As folhas,as ervas,as plantas,tem o poder de curar ou matar, fica a critério de cada um , apoiado na Lei do “Livre Arbítrio” e a consciência apoiado na Lei do “Retorno”, fato daqueles que utilizam as faculdades botânicas e mágicas para fazer o mal,sem duvida alguma terão que defrontar com as conseqüências de seus atos. As ervas, devem ser usadas de três formas diferentes: -efeito medicinal - efeito litúrgico - efeito ritualístico.
quinta-feira, 27 de setembro de 2012
JAMBÚ - awùrépépé, éurépepe ou ainda oripépe.
Folha muito importante dentro do culto aos orixás, o jambú.
Nas casas de Candomblé Ketú recebe os nomes de awùrépépé, éurépepe ou ainda oripépe.
Pela sua importância é tida como uma planta de oro, ou seja, de fundamento.
Folha ligada aos mistérios da Deusa da Fertilidade, Oxum.
Às vezes é confundida com o bánjókó (Acmella brasiliensis), erva também consagrada a Senhora dos Rios. Suas flores são consagradas a Exú, orixá da procriação, aquele que promove as uniões.
O jambú costuma crescer em regiões úmidas, estando também, de certa forma, associado a Oxalá, o Senhor da Criação.
Quando observamos esses três aspectos ligados a essa planta (Fertilidade/Procriação/Criação) conseguimos entender porque ela é tão importante no processo de iniciação de um iyawo. Oxum é o grande útero que povoa o mundo.
Exú é aquele que faz o possível (e o impossível) para que esse útero seja fecundado, cabendo a Oxalá permitir que possamos ser criados no mundo espiritual (orun) e assumir o nosso papel no ayé (mundo dos vivos).
Podemos dizer que essa folha carrega em si essa força, que permitirá o nascimento do iyawo dentro do culto aos orixás.
Embora muitos considerem essa folha como eró (que apazigua) o awùrépépé também pode ser considerada uma folha gún (que acorda, desperta).
fonte:frases e pensamentos 0.F12
oba fayolá
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