tag:blogger.com,1999:blog-42886331273450196022024-03-13T20:58:33.916-07:00SEGREDO DAS FOLHASAs folhas,as ervas,as plantas,tem o poder de curar ou matar, fica a critério de cada um , apoiado na Lei do “Livre Arbítrio” e a consciência apoiado na Lei do “Retorno”, fato daqueles que utilizam as faculdades botânicas e mágicas para fazer o mal,sem duvida alguma terão que defrontar com as conseqüências de seus atos.
As ervas, devem ser usadas de três formas diferentes:
-efeito medicinal - efeito litúrgico - efeito ritualístico.AUREA OLIVEIRAhttp://www.blogger.com/profile/16384476098335278401noreply@blogger.comBlogger85125tag:blogger.com,1999:blog-4288633127345019602.post-66078460509331711762020-08-25T17:48:00.002-07:002020-08-25T18:01:05.643-07:00OLHO DE BOI<p> </p><p><br /></p><p>Olho de Boi - Semente</p><p>Função: poderoso amuleto contra a inveja e o "mau-olhado". Elimina negatividades enviadas por terceiros para as pessoas ou respectivas habitações ou locais de trabalho.</p><p><br /></p><p>Como utilizar:</p><p><br /></p><p>1- Pode ser usada dentro de um saquinho de pano preto, que deve estar sempre com a pessoa. No saquinho, pode também juntar um pouco de sal marinho, um pouco de Arruda e um pouco de Alecrim.</p><p><br /></p><p>2- Em casa, pode ser posta dentro de um copo com água, servindo assim de "alarme" preventivo. Por norma, quando a semente arrebenta, é sinal que alguém enviou energias negativas contra a casa ou contra os seus habitantes. Se a água do copo ficar preta ou de tonalidade escuro, é sinal que a negatividade em causa é forte e com intuito de destruição.</p><p><br /></p><p>3- Em casa, a semente também pode ser colocada num pequeno saquinho de pano preto e pendurada atrás da porta de entrada, ou pode ser espalhada pela casa.</p><p><br /></p><p>4- Pode ser utilizada num fio, de preferencia sem ser furada. Isto serve como protecção pessoal.</p><p><br /></p><p>Lembrem-se que caso utilizem esta semente num saquinho junto ao vosso corpo, para protecção pessoal, devem colocá-la no lado esquerdo do corpo, pois é através da nossa esquerda que se recebe tudo o que existe á nossa volta e se absorve tudo o que nos é emanado, seja bom ou mau.</p>AUREA OLIVEIRAhttp://www.blogger.com/profile/16384476098335278401noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4288633127345019602.post-65564040099472558932017-09-27T15:31:00.001-07:002017-09-27T15:31:56.567-07:00Amoreira<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgnli5ofN2-WxGlk9nyoHDi6JM1cdCWDnfNatBgMAbaNpFpcxawokelHAsKfsarJV6l0CwxlwGO9uC8jCL9shYy9yWtqGhMxROwflceCq8MYU7wB3OM86Hees_fn9Uj6vwOQ_o0SZUvTcQ/s1600/FB_IMG_1506550210260.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="183" data-original-width="275" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgnli5ofN2-WxGlk9nyoHDi6JM1cdCWDnfNatBgMAbaNpFpcxawokelHAsKfsarJV6l0CwxlwGO9uC8jCL9shYy9yWtqGhMxROwflceCq8MYU7wB3OM86Hees_fn9Uj6vwOQ_o0SZUvTcQ/s1600/FB_IMG_1506550210260.jpg" /></a></div>
<br />
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Éwe Isan: Amoreira<br />
Nome científico: Morus nigra<br />
Orixás: Exú, Omolu, Ibeiji, Oyá Ìgbàlé, Nanã, Egun e Ìyàmì<br />
Elementos: fogo/masculino/gun<br />
<br />
A Amoreira é uma árvore que pode chegar a 12 metros de altura. As folhas têm o formato de um coração, são inteiras ou lobuladas, com as bordas serrilhadas.<br />
A espécie, que pode ser encontrada em todo o Brasil, tem origem da Ásia.<br />
O fruto da Amoreira é a amora.<br />
As Amoras são frutos agregados, ou seja, são formados pela agregação de vários frutos menores denominados mini-drupa ou drupete. Existem vários tipos de amoras que diferem na coloração. Podem ser vermelhas, brancas e negras, e seu tamanho é pequeno, medindo entre 1 a 3 centímetros, dependendo da espécie.<br />
Estes frutos podem ser consumidos in natura ou como sucos, sorvetes, geleia, licores, vinhos, xaropes e vinagres.<br />
<br />
As espécies de amoreira mais cultivadas são:<br />
-Morus rubra, que produz a amora-vermelha<br />
-Morus alba, que produz a amora-branca<br />
-Morus nigra, que produz a amora-preta<br />
<br />
Nas casas de axé a Amora esta ligada à maternidade e a ancestralidade.<br />
Os antigos sacerdotes associavam seu fruto ao formato do ovário feminino e dos óvulos a serem fecundados.<br />
A amora além de possuir esta representação simbolica por sua aparência, possui propriedades que auxiliam a mulher a ter filhos, fortificando ainda mais a teoria dos antigos sacerdotes .<br />
Dos galhos da Amoreira se tira o Isan também conhecido como àtòrì utilizado por Oyá Ìgbàlé para manter o controle sobre seus filhos os Eguns.<br />
Os Sacerdotes do culto de Egun<br />
também utilizam o àtòrì para manter o controle sobre Egun e conduzi los durante suas cerimônias de culto e atos litúrgicos .<br />
O àtòrì só pode e deve ser retirado e preparado pelo Olossanyin, ou pelos Sacerdotes do culto de Egun e cargos ou postos semelhantes e instruídos ao ato.<br />
A Amoreira também é utilizada em atos de sacudimento e bate folha para retirar feitiços e afastar Egun ao fazer este rito nenhuma folha ou resquício da planta deve ficar no ambiente após a realização do ato.<br />
A mística que envolve a Amoreira em nossos cultos é tão grande que os antigos sacerdotes contam que ao entardecer os Eguns se reunem em sua sombra e por isso não se deve passar por ela ou ficar em baixo dela devido a ela atrair energias considerada negativas e devido a isso jamais se deve tomar banho feito de suas folhas.<br />
Porém há casas de axé que em sua ritualistica utilizam as folhas da Amoreira para fins litúrgicos como o preparo de banhos de descarrego e para compor a fundamentação de patuás de proteção.<br />
Não se tem relatos sobre negatividade em seus frutos que podem ser consumidos sem medo.<br />
<br />
Itan<br />
"Em certa época, as mulheres eram relegadas a um segundo plano em suas relações com os homens. Então elas resolveram punir seus maridos, mas sem nenhum critério ou limite, abusando desta decisão, humilhando-os em demasia.<br />
<br />
"Oyá era a líder das mulheres, e elas se reuniram na floresta. Oyá havia domado e treinado um macaco marrom chamado ijimeré (na Nigéria). Utilizara para isso um galho de atori (ixan) e o vestia com uma roupa feita com várias tiras de pano coloridas, de modo que ninguém via o macaco sob os panos.<br />
<br />
"Seguindo um ritual, conforme Oyá brandia o ixan no solo o macaco pulava de uma árvore e aparecia de forma alucinante, movimentando-se como fora treinado a fazer. Deste modo, durante a noite, quando os homens por lá passavam, as mulheres (que estavam escondidas) faziam o macaco aparecer e eles fugiam totalmente apavorados.<br />
<br />
"Cansados de tanta humilhação, os homens foram ver o babalawo para tentar descobrir o que estava acontecendo. Através do jogo de Ifá, e para punir as mulheres, o babalawo lhes conta a verdade. Ele os ensina como vencer as mulheres através de sacrifícios e astúcia.<br />
<br />
"Ogun foi o encarregado da missão. Ele chegou ao local das aparições antes das mulheres. Vestiu-se com vários panos, ficando totalmente encoberto, e se escondeu. quando as mulheres chegaram, ele apareceu subitamente, correndo, berrando e brandindo sua espada pelos ares. Todas fugiram apavoradas, inclusive Oyá."<br />
<br />
Desde então os homens dominaram as mulheres e as expulsaram para sempre do culto de Egun; hoje, eles são os únicos a invocá-lo e cultuá-lo. Mas, mesmo assim, eles rendem homenagem a Oyá, na qualidade de Igbalé, como criadora do culto de Egun.<br />
<br />
Convém notar que, no culto, Egun nasce no bosque da floresta (igbo igbalé). No Brasil, no ilê awo, ele nasce no quarto de balé, onde são colocadas oferendas de comidas e realizadas cerimônias aos Eguns. Oyá é também cultuada como mãe e rainha de Egun, como Oyá Igbalé.<br />
<br />
E, como nos explica a lenda, Oyá, a floresta e o macaco estão intimamente ligados ao culto, inclusive em relação à voz do macaco como é o modo de o Egun falar.<br />
<br />
Observação pessoal:<br />
Egun não deve ser tratado como malefico ou confundido com Kiumbas, isso é um grave equívoco que deve ser desmistificado para evitar confusão.<br />
<br />
Benefícios da amora:<br />
- Combate o envelhecimento<br />
- Reforça o sistema imunológico<br />
- Melhora a pressão sanguínea<br />
- Fortalece os ossos<br />
- Contém vitaminas A, B, C, E e K<br />
- Contém ferro<br />
- Ajuda na perda de peso<br />
<br />
Axé a todos, vamos somar!<br />
Fonte: ewe ervas sagradas<br />
FacebookAUREA OLIVEIRAhttp://www.blogger.com/profile/16384476098335278401noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-4288633127345019602.post-31215081509601137382014-10-10T08:50:00.003-07:002014-10-10T08:50:47.358-07:00Ewé! A Força que vem das Folhas<br />
<br />
KÒ SÍ EWÉ, KÒ SÍ ÒRÌSÀ!<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhg3dkeOTBNfg9idc0LUA41ItCckaN9z8kscQYMXpRf18eTNWX3CgW7G7ixb8WReqx47I5lMycc1lEIMJszkfPuJJwFr_5srCxbuBwRr04LGGpgzhhxKEJaYNATvtdeJpoSn8YRAenbvok/s1600/2014-09-03+13.49.10.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhg3dkeOTBNfg9idc0LUA41ItCckaN9z8kscQYMXpRf18eTNWX3CgW7G7ixb8WReqx47I5lMycc1lEIMJszkfPuJJwFr_5srCxbuBwRr04LGGpgzhhxKEJaYNATvtdeJpoSn8YRAenbvok/s1600/2014-09-03+13.49.10.jpg" height="240" width="320" /></a></div>
Expressão no idioma Yorùbá que quer dizer: "Se não há folhas, não há Òrìsà!" Esta expressão dá ao leitor o entendimento da importância das folhas dentro dos rituais de origem africana, no entanto, queremos aqui ampliar este conceito, traduzindo por folhas os vegetais de um modo geral, incluindo além de suas folhas, seus frutos, sementes, e até mesmo seu caule; e traduzindo por Òrìsà, os diversos usos "mágicos" desses vegetais.<br />
<br />
Na caminhada evolutiva do homem, que hoje a maioria dos estudiosos acredita ter começado no continente africano, ele se valeu da observação da natureza para o desenvolvimento de habilidades que até então ele não possuía e, naquele continente onde "tudo começou", sociedades ditas "animistas" ou "tradicionais" continuam até hoje vivendo em harmonia com a natureza, dela tirando ensinamentos para a sua vida social. Animistas porque acreditam que "toda manifestação viva pressupõe a presença de uma força vital, determinante do ideal de viver", e que utilizando práticas específicas esta "força" poderá ser utilizada em seu favor! E dentro deste conceito os vegetais representam um grande potencial de possibilidades.<br />
<br />
"Se para a medicina ocidental o conhecimento do nome científico das plantas usadas e suas características farmacológicas é o principal, para os Yorùbá o conhecimento dos ofò, encantações pronunciadas no momento da preparação das receitas e transmitidas oralmente, é o que é essencial. Neles encontramos a definição da ação esperada de cada uma das plantas que entram na receita." (Ewé,Pierre Verger, 1995).<br />
<br />
Bom, diante dessa referência concluímos que as plantas e seus derivados não são utilizados aleatoriamente, visam atender necessidades específicas, ou seja, qual o resultado esperado? Ou ainda: utilizar a folha certa no momento certo! Vimos também que a ação esperada dessas folhas está ligada ao que vai ser dito no momento de sua utilização, o ofò, que nada mais é do que a utilização da palavra enquanto transmissora de àse. Verger diz ainda que à primeira vista é difícil perceber nas diversas "receitas", que tem como ingredientes elementos vegetais, qual é a parte "mágica", ou seja, aquela que o efeito vai se dar pelo àse nela contido, e quais as virtudes testadas experimentalmente dessas plantas, ou seja, ele diz com isso que muitas dessas plantas já tiveram suas propriedades farmacológicas comprovadas.<br />
<br />
Dentro desse contexto quero destacar o trecho de uma canção brasileira, interpretada pela célebre cantora baiana Maria Bethânia:<br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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"Salve as folhas brasileiras! Salvem as folhas para mim! Se me der a folha certa, e eu cantar como aprendi, vou livrar a Terra inteira de tudo que é ruim! Eu sou o dono da terra, eu sou o caboclo daqui! Eu sou Tupinambá que vigia, eu sou o dono daqui!" (meu grifo).<br />
<br />
O que me chamou atenção nessa composição, e que destaco para o leitor, é que ela ilustra o trecho acima de Verger, e mais ainda, a utilização das folhas está associada a um dos grupos indígenas brasileiros, sugerindo que esses nativos, primeiros habitantes do nosso País, também conheciam essa prática!<br />
<br />
Ainda de Pierre Verger:<br />
<br />
"Na língua Yorùbá, freqüentemente existe uma relação direta entre os nomes das plantas e suas qualidades, e seria importante saber se receberam tais nomes devido às suas virtudes ou se devido a seus nomes, determinadas características foram a elas atribuídas." (meu grifo).<br />
<br />
Como ilustração, transcrevemos o trecho de uma preparação Yorùbá para obtenção de dinheiro:<br />
<br />
PÈRÈGÚN NÍ Í PE IRÚNMOLÈ L’ÁT’ÒDE ÒRUN W’ÁYÉ!<br />
(É Pèrègún que chama os espíritos do além para a terra!)<br />
PÈRÈGÚN WÁ LO RÈÉ PE AJÉ TÈMI WÁ L’ÁT’ÒDE ÒRUN!<br />
<br />
(Pèrègún, agora vá e chame minhas riquezas do além!)<br />
<br />
Nesta preparação encontramos referência a uma folha, conhecida pela maioria de nós: o Pèrègún, cujo nome é a contração do verbo "PÈ", que significa chamar, com a palavra "EGÚN", que significa espírito, ancestral, etc. Percebe-se então que esta folha tem a finalidade de "chamar (invocar) espíritos", e que a própria pronúncia de seu nome já funciona como um ofò! No caso da receita acima, a sabedoria daqueles nossos ancestrais yorubanos que a elaboraram fez esse trocadilho: se Pèrègún pode chamar espíritos, pode chamar a riqueza! Certa vez ouvi de meu "bàbá" que o negro yorubano tem sobre nós a vantagem do uso corrente do idioma, enquanto nós aqui no Brasil ficamos presos a textos prontos, que nos foram transmitidos ao longo do tempo.<br />
<br />
Para algumas pessoas, principalmente para aquelas que não estão ligadas aos cultos de matriz africana, pode parecer um tanto "primitivo" pensar dessa maneira, digo, esperar resultados a partir da utilização de certas plantas, de sementes, etc., enfim de elementos da natureza, aparentemente inanimados. No entanto, repetimos, existe por traz da utilização desses elementos uma questão cultural. Eles se utilizam desses elementos da natureza acreditando que eles expressam as suas necessidades perante o "Criador", o destino final de seus pedidos:<br />
<br />
"…Uma composição mágica parece ser considerada como uma coleção de coisas materiais, às quais é dado um valor simbólico; juntas constituem uma mensagem…" (Ewé, Pierre Verger, 1995)<br />
<br />
Entre os Yorùbá, os ofò são frases curtas nas quais muito freqüentemente o "verbo" que define a acão esperada, chamado de "verbo atuante", é uma das sílabas do nome da planta ou do ingrediente empregado. No entanto, o elo entre o nome da folha e a ação esperada, invocada através do ofò, não se limita apenas ao verbo, mas pode aparecer em uma frase curta ou longa, nesse caso estabelecendo uma relação simbólica entre algumas "características naturais" daquela planta a as "necessidades" do homem.<br />
<br />
Vejamos alguns exemplos:<br />
<br />
ÀT’ÒJÒ ÀTEÈRÙN KÌ Í RE TÈTÈ<br />
<br />
(Tètè nunca está doente, nem na estação chuvosa nem na seca)<br />
<br />
Este ofò faz referência a uma folha conhecida popularmente por Bredo ou Caruru de porco, e cujo nome Yorùbá é Tètè. É uma folha facilmente encontrada, tanto no meio urbano, nas margens de calçadas, como no meio rural, e confesso que antes de conhecer o seu valor ritual, passava-me despercebida, assim com muitas folhas que não conhecemos! Percebemos pela tradução que é uma planta resistente às variações da natureza, permanecendo sempre saudável, e não é este tipo de força que queremos para nossa vida?<br />
<br />
OJÚ ORÓ NI Ó N’LÉKÈ OMI, TÈMI Ó L’Á LÉ<br />
(Ojú oró flutua na água, eu também ficarei por cima)<br />
Ojú oró é conhecida popularmente por Erva de Santa Luzia, é uma planta aquática, encontrada em rios ou lagoas. Percebemos que nesse ofò evoca-se o poder dessa planta de conseguir manter-se sempre por cima da água!<br />
<br />
Em território Yorùbá, na preparação dos trabalhos ligados à obtenção de todo tipo de sorte, ou para afastar algum mal, esses vegetais são pilados e misturados ao sabão africano Ose (oxé) Dudu, com o qual toma-se banho, ou então são torrados, até a obtenção de um pó, que poderá ser misturado à comida, a bebidas destiladas, ou até mesmo esfregado em incisões feitas no corpo, particularmente nos punhos.<br />
<br />
Essas práticas quase não sobreviveram aqui no Brasil, por ocasião da reestruturação do culto aos Òrìsà, no entanto há uma prática viva entre nós: o Oro Asa Òsónyìn ou Sassanha, como é mais conhecido, um ritual realizado nas casas de raízes Yorùbá, que significa basicamente: Ritual de proteção de Òsónyìn. Utilizamos o recurso dos "cânticos da folhas" para determinar que as oferendas sejam cobertas de realizações, uma vez que esses cânticos possuem "verbos atuantes" que facilitam a comunicação entre o povo e os Ancestrais Divinizados. No caso de uma Iniciação para Òrìsà ou "Feitura de Santo", este ritual é realizado para preparar a "esteira", onde ficará deitado o iniciado e o "banho" para lavar todos os seus objetos rituais, bem como para os seus banhos matinais diários.<br />
<br />
Referências Bibliográficas:<br />
<br />
- Monteiro, Marcelo dos Santos, 1960 <span style="font-family: Times New Roman;">–</span> Curso Teórico e Prático de Folhas Sagradas <span style="font-family: Times New Roman;">–</span> Oro Asa<br />
<br />
Òsónyìn <span style="font-family: Times New Roman;">–</span> Rio de Janeiro <span style="font-family: Times New Roman;">–</span> 1999 <span style="font-family: Times New Roman;">–</span> 59 p. (Biblioteca Nacional);<br />
<br />
- Verger, Pierre Fatumbi <span style="font-family: Times New Roman;">–</span> Ewé: o uso das plantas na sociedade ioruba <span style="font-family: Times New Roman;">–</span> São Paulo: Companhia<br />
das, Letras, 1995;<br />
oloje iku ike obarainan<br />
<span style="font-family: Calibri; font-size: small;"><span style="font-family: Calibri; font-size: small;"><span lang=""></span></span></span>AUREA OLIVEIRAhttp://www.blogger.com/profile/16384476098335278401noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4288633127345019602.post-78076987479474495522014-10-10T07:46:00.000-07:002014-10-10T07:48:25.994-07:00FOLHAS, MACHO,FÊMEA, ESSENCIAIS AO CANDOMBLÉ<span lang=""></span><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span lang=""><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjfSZV6Z_g3p5ywot4anGxfxgVvF1KkSSEfehIAjs5v9_xRjBvrCg3R5dbmWkrNZPgRc51Q5q3evkxfMBqUNkaACifHtvDSNpX91eLSNRaqxl0Buh7ZZqwRydIyhPV3ol1AFoTpLPpEttM/s1600/folha+1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjfSZV6Z_g3p5ywot4anGxfxgVvF1KkSSEfehIAjs5v9_xRjBvrCg3R5dbmWkrNZPgRc51Q5q3evkxfMBqUNkaACifHtvDSNpX91eLSNRaqxl0Buh7ZZqwRydIyhPV3ol1AFoTpLPpEttM/s1600/folha+1.jpg" /></a></span></div>
<span lang="">
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As folhas são essenciais para o Candomblé. <br />
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Todos do Axé sabem que Sem folhas não há Orixa " ko si ewe Ko si Orisá ".<br />
<br />
Consulte um Babalorixá ou Iyalorixá antes de fazer uso das folhas . Cada uma tem o seu segredo, use-a com sabedoria.<br />
<br />
"Folhas sagradas, Ewé Orò ou Folhas de Orô é como são chamadas as folhas, plantas, raízes, sementes e favas utilizadas nos preceitos e cerimônias como água sagrada das Religiões Afro-brasileiras. <br />
<br />
A folha tem uma importância vital para o povo do santo, sem ela é impossível realizar qualquer ritual, dai existe um termo curriqueiro do povo do santo que diz: ko si ewe, ko si Orixa ou seja, (sem folha não existe Orixá).<br />
<br />
Todas as folhas possuem poder, mas algumas têm finalidades específicas e nem todas servem para o banho ritual, nem para os ritos. O seu uso deve ser estritamente recomendado pelo Babalorixá ou em comum acordo com o Babalosaim (sacerdote conhecedor da ação, reação e consequência do poder das folhas), pois só estes sabem a polaridade energética, "positiva ou negativa" de cada uma delas e a necessidade de cada indivíduo.<br />
<br />
Para sua utilização nos ritos, deve-se saber as Sasanhas (cânticos específico para folha) e o Ofó (palavras sagradas) que despertam seu poder e força "axé".<br />
<br />
Ossaim é o grande Orixa das folhas, grande feiticeiro, que por meio das folhas pode realizar curas, pode trazer progresso e riqueza. É nas folhas que está à cura para varios tipos de doenças, para corpo e espírito. Portanto, precisamos lutar sempre por sua preservação, para que conseqüências desastrosas não atinjam os seres humanos.<br />
<br />
Água sagrada, Agbo ou simplesmente água de Abô, são os nomes usados pelo povo do santo para denominar a mistura de folhas sagradas, usada na feitura de santo até a ultima obrigação chamada de axexe.<br />
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Sua utilização é larga e irrestrita, significando principalmente a ligação entre o Orum e Aiye (mundo dos Orixás e o dos Homens). Proporcionando o fortalecimento físico e espiritual, prevenindo e até mesmo curando certos tipos de doenças, segundo alguns estudos. (Barros 1993:81). Também usado na sacralização de objetos como fio de contas e espaços sagrados.<br />
<br />
Sua preparação é complexa, com ritos que pode durar até sete dias. A presença de um Babalorixá e de um Babalosaim é indispensável para sua confecção, pois neste ato litúrgico são exaltados os cânticos de sasanha.<br />
<br />
Além de respeitar horários para a colheita das 16 folhas sagradas, sendo oito tipos de folha chamada "fixas" (Ewe Oro) e 8 tipos de folhas "variáveis" (Ewe Orixás), de acordo com o Orixá que se esteja trabalhando, são utilizados, obi, orobo , azeites, mel e até mesmo (Ejé) sangue de animais sacrificados, entrarão nesta misteriosa mistura, tão importante para cultura afro. <br />
<br />
Ewe oro e Ewe Orixás são folhas sagradas pertinentes a cada terreiro, podendo variar de acordo com sua regência, todavia são escolhidas ou herdadas de forma ordenada, geralmente seguindo um equilíbrio: folha gún (excitante <span style="font-family: Arial;">"</span>quente<span style="font-family: Arial;">"</span>) , seu significado em nagô é <span style="font-family: Arial;">"</span>chama transe<span style="font-family: Arial;">"</span>, associada com uma folha èrò (calma <span style="font-family: Arial;">"</span>fria<span style="font-family: Arial;">"</span>), que é catalisadora da propriedades de outras plantas, formando assim uma parceria perfeita, para uma sintonia harmônica .<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjhsky5v8kJ_0dmqLsx_uBsAUy1POwsN24qzkciScW7k5zIQB5IVOHRmg0FUvNvPD6c1tAK25RGBO4H2wbHD5_CYkJphzoNg3hKV5Zl0MJm4sg_DEybGpN4azIRdN_PpvjWqBc4u-LjzOM/s1600/folha2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjhsky5v8kJ_0dmqLsx_uBsAUy1POwsN24qzkciScW7k5zIQB5IVOHRmg0FUvNvPD6c1tAK25RGBO4H2wbHD5_CYkJphzoNg3hKV5Zl0MJm4sg_DEybGpN4azIRdN_PpvjWqBc4u-LjzOM/s1600/folha2.jpg" height="140" width="320" /></a></div>
As folhas gún ou èrò podem ser macho (agboro) ou fêmea (Yagbá). Na realidade o que distingue sua associação são as formas, se pontiagudas são consideradas masculinos se arredondadas femininos, todas elas tem o domínio do Orixá Osanyin.</span><br />
Folhas alongadas ou que possuem forma fálica são masculinas.<br />
Folhas arredondas ou que possuem formas uterinas são femininas<br />
<br />
<span lang=""></span><div align="CENTER">
<span lang="">As folhas consideradas masculinas estão associadas aos orixás masculinos, bem como as femininas, aos orixás femininos, todavia, eventualmente encontraremos algumas folhas femininas usadas para orixás masculino e algumas masculinas utilizadas para as ìyába, o que reflete a própria relação familiar dos orixás masculinos com femininos e vice versa. Como exemplo vemos que, sendo Ògún filho de Yemanjá, as folhas femininas usadas para esta ìyába é freqüentemente usada para este orixás e vice versa.</span></div>
<span lang="">
<br />
<div align="CENTER">
Dentro, ainda de uma visão binária, os jêje-nagô consideram, ainda que as folhas possam estar posicionadas no lado direito - <b>apá <span style="font-family: Times New Roman;"><span lang="VI">ọÌt</span></span><span lang="EN">ún</span></b> -, que é masculino e positivo em oposição ao esquerdo - <b>apá òsì</b> - que é feminino e negativo.</div>
</span><span lang=""><div align="CENTER">
Os compartimentos que contem as <i>Ewé Inón</i> (Folhas do Fogo) e <i>Ewé Af<span style="font-family: Times New Roman;"><span lang="VI">ẹìfẹì</span></span></i><span style="font-family: Times New Roman;"> (Folhas do Ar) est</span><span lang="EN">ão associados ao <b>masculino</b>, <b>elementos ativo</b> e <b>fecundantes</b>.</span></div>
</span><span lang=""><div align="CENTER">
As <i>Ewé Omí</i> (Folhas da Água) e as <i>Ewé Ilé</i> (Folhas da Terra) se ligam ao <b>feminino</b>, <b>elementos passivos</b> e <b>fecundáveis</b>.</div>
<br />
<div align="CENTER">
Todavia, essa não é uma condição <i>sine qua non</i> quando analisamos mais detalhadamente a utilização dos vegetais, pois, percebemos que algumas folhas positivas se relacionam com o lado esquerdo ou feminino e vice-versa, daí, encontrarmos folhas femininas usadas com fins positivos e folhas masculinas consideradas negativas. Verger (1995:25) cita, pôr exemplo, <span style="font-family: Times New Roman;">"</span>que entre as folhas há quatro conhecidas como (...) as quatro folhas masculinas (pôr seu trabalho maléfico)...; e quatro outras tidas como antídotos...<span style="font-family: Times New Roman;">"</span>. Entre estas últimas êle inclui o <i><span style="font-family: Times New Roman;"><span lang="VI">ỌÌd</span></span><span lang="EN">úndún</span></i>, que é uma folha feminina, porém, positiva, o que nos faz crer que as diversas condições binárias não interagem de modo rígido entre si, mas sim transitam dinamicamente de um lado para o outro, pois, como vimos, uma folha masculina pode estar situada junto aos elementos da esquerda pôr ser considerada negativa e vice-versa.</div>
</span><span lang=""><div align="CENTER">
De grande importante, também, na classificação dos vegetais são as condições binárias gún (de excitação) x <span style="font-family: Times New Roman;"><span lang="VI">ẹÌrọì (de calma), pois, s</span></span><span lang="EN">ão aspectos das folhas, que dão equilíbrio às misturas vegetais, quando bem dosadas de acordo com a situação de cada indivíduo. Os vegetais considerados gún estão ligados aos compartimentos Fogo ou Terra, enquanto que, os considerados </span><span style="font-family: Times New Roman;"><span lang="VI">ẹÌrọì, relacionam-se com os da </span></span><span lang="EN">Água ou Ar. Estas condições são interpretadas corriqueiramente pelas pessoas do candomblé como fria (</span><span style="font-family: Times New Roman;"><span lang="VI">ẹÌrọì) ou quente (g</span></span><span lang="EN">ún).</span></div>
</span><span lang=""><div align="CENTER">
Quando utilizadas nos rituais de iniciação ou nos trabalhos litúrgicos, os vegetais classificados como <span style="font-family: Times New Roman;"><span lang="VI">ẹÌrọì tem a fun</span></span><span lang="EN">ção de abrandar o transe, apaziguar ou acalmar orixá, contrariamente, os considerados gún servem para facilitar a possessão e excitar o orixá.</span></div>
</span><span lang=""><div align="CENTER">
Os vegetais gún e <span style="font-family: Times New Roman;"><span lang="VI">ẹÌrọì s</span></span><span lang="EN">ão identificados, normalmente, segundo seu nome ou sua finalidade. È importante notar que o </span><i><span style="font-family: Times New Roman;"><span lang="VI">ọfọÌ</span></span></i><span style="font-family: Times New Roman;"> (<i>encantamento</i>) </span><span lang="EN">é que determina a função da folha, pois, embora exista todo um sistema classificatório para os vegetais, cada folha traz em si a função a qual ela se destina. Como exemplo: Peregún que no seu </span><span style="font-family: Times New Roman;"><span lang="VI">ọfọÌ </span></span><span lang="EN">é considerado o senhor da maldição, tem a finalidade de retirar maldições das pessoas. Ewuro, a folha amarga, tem por função retirar o amargo da vida. Teté, Rinrin e Odundun são folhas calmantes, mas, também, com função de atrair prosperidade para seus usuários.</span></div>
</span><span lang=""><div align="CENTER">
Esses pares se interrelacionam e produzem a harmoniosa das preparações (omi <span style="font-family: Times New Roman;"><span lang="VI">ẹÌrọì, amas</span></span><span lang="EN">í) constituindo-se em referencial das 16 "folhas" <b>ewé </b></span><b><span style="font-family: Times New Roman;"><span lang="VI">ẹÌr</span></span><span lang="EN">ìndínlógún</span></b> que devem estar combinadas, das quais oito são constantes e denominadas de <b>ewé órò</b>, e as restantes variáveis <b>ewé òrìṣà</b> e empregadas de acordo com o òrìṣà do indivíduo a que se destina o preparado e/ou à situação específica (lavagem de contas, de otá, feitura de santo, beberagem, etc.).</div>
</span><span lang=""><div align="CENTER">
O quadro abaixo esquematiza as nossas colocações, assim como permite visualizar o equilíbrio imanente às preparações vegetais. Cabe, ainda, explicitar o que é entendido como <b>omi <span style="font-family: Times New Roman;"><span lang="VI">ẹÌrọì</span></span></b><span style="font-family: Times New Roman;"> literalmente </span><i><span lang="EN">água que acalma</span></i> trata-se de preparado à base de vegetais macerados, aos quais é acrescentada <i>omì</i> água (elemento essencialmente <span style="font-family: Times New Roman;"><span lang="VI">ẹÌrọì) e <i>ẹÌjẹÌ</i> (sangue) dos animais sacrificados (elemento g</span></span><span lang="EN">ùn), sendo então colocado em recipiente apropriado (porrão, vaso de barro) e deixado para fermentação. Cabrera (1980a:181) assim o define <i>O Omièrè (...) se compõe das folhas correspondentes a cada Oricha e das seguintes espécies usuais (...)</i></span></div>
</span>
<br />
<div align="CENTER">
<center>
<table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" dir="LTR" style="width: 504px;">
<tbody>
<tr><td bgcolor="#ffffff" colspan="8" height="0" valign="MIDDLE"><b><span lang=""></span></b><br />
<div align="CENTER">
<b>Àw<span style="font-family: Times New Roman;"><span lang="VI">ọìn Ew</span></span><span lang="EN">é</span></b></div>
</td>
</tr>
<tr><td bgcolor="#ffffff" height="0" valign="MIDDLE" width="13%"><b><span lang=""></span></b><br />
<div align="CENTER">
<b>T<span style="font-family: Times New Roman;"><span lang="VI">ọìtọì</span></span></b></div>
</td>
<td bgcolor="#ffffff" height="0" valign="MIDDLE" width="10%"><b><span lang=""></span></b><br />
<div align="CENTER">
<b>J<span style="font-family: Times New Roman;"><span lang="VI">ọìkọìjẹì</span></span></b></div>
</td>
<td bgcolor="#ffffff" height="0" valign="MIDDLE" width="10%"><b><span lang=""></span></b><br />
<div align="CENTER">
<b>Àgbaó</b></div>
</td>
<td bgcolor="#ffffff" height="0" valign="MIDDLE" width="14%"><b><span lang=""></span></b><br />
<div align="CENTER">
<b>T<span style="font-family: Times New Roman;"><span lang="VI">ẹÌtẹÌ ẹÌg</span></span><span lang="EN">ún</span></b></div>
</td>
<td bgcolor="#ffffff" height="0" valign="MIDDLE" width="11%"><b><span lang=""></span></b><br />
<div align="CENTER">
<b>Rín Rín</b></div>
</td>
<td bgcolor="#ffffff" height="0" valign="MIDDLE" width="11%"><b><span style="font-family: Times New Roman;"><span lang="VI"></span></span></b><span style="font-family: Times New Roman;"></span><br />
<div align="CENTER">
<span style="font-family: Times New Roman;"><b>Ọgbọì</b></span></div>
</td>
<td bgcolor="#ffffff" height="0" valign="MIDDLE" width="18%"><b><span lang=""></span></b><br />
<div align="CENTER">
<b>Gb<span style="font-family: Times New Roman;"><span lang="VI">ọÌrọÌ ayaba</span></span></b></div>
</td>
<td bgcolor="#ffffff" height="0" valign="MIDDLE" width="13%"><b><span lang=""></span></b><br />
<div align="CENTER">
<b>Étìp<span style="font-family: Times New Roman;"><span lang="VI">ọìnl</span></span><span lang="EN">á</span></b></div>
</td>
</tr>
<tr><td bgcolor="#ffffff" height="0" valign="MIDDLE" width="13%"><span style="font-family: Times New Roman;"><span lang="VI"></span></span><span style="font-family: Times New Roman;">ẸÌrọì</span></td>
<td bgcolor="#ffffff" height="0" valign="MIDDLE" width="10%"><span lang="">Gún</span></td>
<td bgcolor="#ffffff" height="0" valign="MIDDLE" width="10%"><span style="font-family: Times New Roman;"><span lang="VI"></span></span><span style="font-family: Times New Roman;">ẸÌrọì</span></td>
<td bgcolor="#ffffff" height="0" valign="MIDDLE" width="14%"><span lang="">Gún</span></td>
<td bgcolor="#ffffff" height="0" valign="MIDDLE" width="11%"><span style="font-family: Times New Roman;"><span lang="VI"></span></span><span style="font-family: Times New Roman;">ẸÌrọì</span></td>
<td bgcolor="#ffffff" height="0" valign="MIDDLE" width="11%"><span style="font-family: Times New Roman;"><span lang="VI"></span></span><span style="font-family: Times New Roman;">ẸÌrọì</span></td>
<td bgcolor="#ffffff" height="0" valign="MIDDLE" width="18%"><span lang="">Gún</span></td>
<td bgcolor="#ffffff" height="0" valign="MIDDLE" width="13%"><span lang="">Gún</span></td>
</tr>
<tr><td bgcolor="#ffffff" height="0" valign="MIDDLE" width="13%"><span lang="">Fem.</span></td>
<td bgcolor="#ffffff" height="0" valign="MIDDLE" width="10%"><span lang="">Fem.</span></td>
<td bgcolor="#ffffff" height="0" valign="MIDDLE" width="10%"><span lang="">Masc.</span></td>
<td bgcolor="#ffffff" height="0" valign="MIDDLE" width="14%"><span lang="">Masc.</span></td>
<td bgcolor="#ffffff" height="0" valign="MIDDLE" width="11%"><span lang="">Fem.</span></td>
<td bgcolor="#ffffff" height="0" valign="MIDDLE" width="11%"><span lang="">Masc.</span></td>
<td bgcolor="#ffffff" height="0" valign="MIDDLE" width="18%"><span lang="">Fem.</span></td>
<td bgcolor="#ffffff" height="0" valign="MIDDLE" width="13%"><span lang="">Masc.</span></td>
</tr>
<tr><td bgcolor="#ffffff" height="0" valign="MIDDLE" width="13%"><span lang="">Yèm<span style="font-family: Times New Roman;"><span lang="VI">ọnja</span></span></span></td>
<td bgcolor="#ffffff" height="0" valign="MIDDLE" width="10%"><span style="font-family: Times New Roman;"><span lang="VI"></span></span><span style="font-family: Times New Roman;">ỌÌṣ</span><span lang="EN">ùn</span></td>
<td bgcolor="#ffffff" height="0" valign="MIDDLE" width="10%"><span lang="">Ṣàngó</span></td>
<td bgcolor="#ffffff" height="0" valign="MIDDLE" width="14%"><span lang="">Òṣàlà</span></td>
<td bgcolor="#ffffff" height="0" valign="MIDDLE" width="11%"><span style="font-family: Times New Roman;"><span lang="VI"></span></span><span style="font-family: Times New Roman;">ỌÌṣ</span><span lang="EN">ùn</span></td>
<td bgcolor="#ffffff" height="0" valign="MIDDLE" width="11%"><span style="font-family: Times New Roman;"><span lang="VI"></span></span><span style="font-family: Times New Roman;">ỌÌs</span><span lang="EN">ányin</span></td>
<td bgcolor="#ffffff" height="0" valign="MIDDLE" width="18%"><span lang="">Àw<span style="font-family: Times New Roman;"><span lang="VI">ọìn ayaba</span></span></span></td>
<td bgcolor="#ffffff" height="0" valign="MIDDLE" width="13%"><span lang="">Ṣàngó</span></td>
</tr>
</tbody></table>
</center>
<br />
<br />
<span lang=""><br />
</span><div align="CENTER">
<span lang="">Esta preparação também é conhecida no Brasil com a designação de <b>Àgbó</b>, <i>água dos òrìṣà</i>, considerada de múltipla utilidade e um dos àsé mais importante dos ilé òrìṣà. Cabe ressaltar que existem distinções na sua composição, independentes da variação das espécies vegetais que o compõem "ewé òrìṣà e, conseqüentemente do elemento relacionado. Em primeiro lugar, existe o Àgbó para os òrìṣà funfun, sem azeite de dendê epó e sem sal iyò, e o àgbó dos ébóra òrìṣà-filhos que, por sua vez, é diferenciado de acordo com a substância mítica relacionada à cada um desses òrìṣà. Portanto, a diferenciação dos àgbó está relacionada com os èwò proibições alimentares elementos que se referem diretamente às substância-símbolo da essência do òrìṣà e que aparecem explícitas nos mitos de criação e/ou nos textos dos Odù.</span></div>
<span lang="">
<br />
<div align="CENTER">
O mel, por exemplo, não pode ser incluído entre os elementos que compõem o àgbó <span style="font-family: Times New Roman;"><span lang="VI">ỌÌṣọìọÌsi, pois </span></span><span lang="EN">é um dos seus interditos alimentares, enquanto está presente nas preparações destinadas a todos os outros òrìṣà, o mesmo sucede com o dendê em relação a Òsàlá.</span></div>
</span><span lang=""><div align="CENTER">
Verger (1968a), estudando o papel das plantas litúrgicas entre os Yórùbá, vai dividi-las em duas categorias: "igègùn òrìṣà" e "èrò òrìṣà", a primeira categoria para "excitar os òrìṣà" e a segunda para "calmar os òrìṣà". Explicita quanto ao termo "gùn" que este significa "montar" e induz a idéia de cavalgar, sendo que os adeptos que são possuídos pelas divindades são denominados de "elégùn" ou "esín òrìṣà" cavalo do deus concluindo que as espécies colocadas sob esta categoria servem para propiciar a possessão. Contrariamente, as plantas classificadas como de calma (èrò) teriam o efeito de abrandar o transe, apaziguar o òrìṣà. Estas categorias mencionadas por Verger foram extraídas de textos dos Odù e no curso de nosso trabalho conseguimos identificá-las nas "kòrín ewé" ou "cantigas de folha", integrantes do ritual "Àsà Òsányìn" ou como chamada Sasanho, no qual as espécies são louvadas antes de serem empregadas. Os textos das cantigas aparecem mais adiante na linguagem ritual e em tradução para apresentar o significado, tanto literal quanto a dos grupos Jêje-Nagô.</div>
<br />
<div align="CENTER">
O termo <b>gùn</b> aparece com a mesma conotação nas cantigas que visam detonar o <b>àṣ<span style="font-family: Times New Roman;"><span lang="VI">ẹ</span></span></b><span style="font-family: Times New Roman;"> da "folha" <i>PẹÌrẹÌg</i></span><i><span lang="EN">ún</span></i> e da "folha" <i>T<span style="font-family: Times New Roman;"><span lang="VI">ẹÌtẹÌ ẹÌg</span></span><span lang="EN">ún</span></i>. Quanto à categoria èrò, podemos encontrá-la explícita nas cantigas que se referem a ìrókò (Ficus doliaria, M., Moracease, Ba-35) e <i><span style="font-family: Times New Roman;"><span lang="VI">ỌÌd</span></span><span lang="EN">úndún</span></i>, espécies conotadamente de calma, tanto no Brasil, como em Cuba e na Nigéria "(...) evocam a idéia de retorno à calma através do emprego de folhas de <i><span style="font-family: Times New Roman;"><span lang="VI">ỌÌd</span></span><span lang="EN">úndún</span></i> e da água contida na concha do caramujo.</div>
</span><span lang=""><div align="CENTER">
No Brasil, entretanto, estas categorias aparecem também sob a denominação de "positivas" e "negativas", servindo como medida para o estabelecimento do equilíbrio das preparações, sendo mesmo "que se deve Ter muito cuidado ao juntar as folhas, pois pode acontecer algum problema se não forem vem casadas", segundo a maioria de nossos informantes.</div>
<br />
<div align="CENTER">
A paridade e a complementaridade com a combinação exata dos pares Macho/Fêmea e Agitação/Calma também é observada no preparo de amasi banhos destinados a induzir bem-estar, nos quais somente são empregadas "folhas verdes", recém-coletadas, maceradas e imediatamente usadas. Os amasi aqui no Brasil são chamados de Omièrò, Maupoil (1943:143) faz menção a preparações "compostas de folhas e d'água (ama-si)" com a mesma finalidade. Então, se a paridade é uma constante nas preparações mencionadas, significando o estabelecimento de equilíbrio, a imparidade aparece diretamente relacionada à desordem, ou seja, ela é quem pode resolvê-la e através de sua ação (movimento) reconduzir à ordem, ao equilíbrio.</div>
<br />
<div align="CENTER">
O movimento é a mediação que produz uma comunicação que, por sua vez, restabelece a ordem. Esta ação, portanto, é associada à imparidade nos ritos de limpeza e/ou purificação, que vão produzir o bem-estar, advindo da estreita ligação com os òrìṣà. A limpeza e a purificação rituais os "sacudimentos", cujo sentido explícito de movimentos se encontra na denominação do rito, são realizados com número ímpar de espécies vegetais (1,3,7) e visam anular a desordem proveniente de um estado de "doença". Este estado, contudo, não se refere apenas a distúrbios fisiológicos, mas, sobretudo, à ruptura da ligação (falta de comunicação) necessária para o bem-estar (saúde) entre os árá-aiyé e os árá-òrún, entre a oposição binária complementar fundamental, entre a vida e a morte, entre o natural e o sobrenatural.</div>
<br />
<div align="CENTER">
Em suma, a desordem é equalizada à doença (mal-estar físico e/ou social). A volta à ordem é propiciada pela ação que a imparidade produz, a mutação de um estado de "doença" para o de "saúde" implica, pois, na imparidade, da mesma forma que a ordem/equilíbrio supõe a paridade. A imparidade, simbolizando a impureza, somente através do emprego de elementos vegetais ou não, em número ímpar, pode trazer a ordem/pureza.</div>
<br />
<div align="CENTER">
Dentro da lógica do sistema de classificação dos vegetais foi detectada, além dos pares Macho/Fêmea, Agitação/Calma, outra sub-divisão, a das plantas substitutas, aquelas que são <i>ewé <span style="font-family: Times New Roman;"><span lang="VI">ẹr</span></span><span lang="EN">ú</span></i> - <b>folhas escravas</b> das outras. Estas espécies estão diretamente relacionadas à <i>folha principal</i> de cada uma de nossas categorias-chave. Assim é que, por exemplo, a principal no compartimento fogo, <i>ewé inón</i> estão unidas outras espécies denominadas de suas "escravas", que podem substituí-las ou a ela se agregar para a obtenção de fins almejados. Tal associação implica, portanto, na noção de Família empregada na classificação botânica clássica. Da mesma forma, as substituições podem ser efetivadas à nível de espécie: em vez de <i><span style="font-family: Times New Roman;"><span lang="VI">ỌÌd</span></span><span lang="EN">úndún</span></i> pode ser empregada <i>Àbámodá</i>, ambas pertencentes à categoria èrò e também ao compartimento <i>ewé omi</i>. Dalziel (1948:28) se refere a <i>ewé Àbámodá</i> como <i>o que você deseja, você faz</i> em tradução literal do nome, e acrescenta que ela também é chamada de <i><span style="font-family: Times New Roman;"><span lang="VI">ẹr</span></span><span lang="EN">ú-</span><span style="font-family: Times New Roman;"><span lang="VI">ọÌd</span></span><span lang="EN">úndún</span></i> escravo de <span style="font-family: Times New Roman;"><span lang="VI">ọÌd</span></span><span lang="EN">úndún. Percebe-se o estabelecimento de uma extensa rede de "relações de parentesco" entre as folhas principais e suas substitutas afins. A existência destas afinidades também percebidas por Cabrera (1980a:179) está de acordo com o cuidado recomendado por nossos informantes, na composição harmônica de uma preparação, pois uma não-afinidade pode causar malefícios; assim é que as "folhas" de <b><span style="font-family: Times New Roman;">Ş</span>àngó</b> nunca devem ser colocadas no Àgbo de </span><b><span style="font-family: Times New Roman;"><span lang="VI">Ọbal</span></span><span lang="EN">úwaìye</span></b>, da mesma forma que os "seus quartos devem ser separados". Estas precauções estão fundamentadas nos mitos que relatam a constante luta desses òrìṣà pelo coração de <b><span style="font-family: Times New Roman;"><span lang="VI">Ọya</span></span></b><span style="font-family: Times New Roman;">.</span></div>
<span style="font-family: Times New Roman;">
</span></span><span lang=""><div align="CENTER">
O par Macho/Fêmea encontra-se representado primordialmente em <i><span style="font-family: Times New Roman;"><span lang="VI">Ọgbọì</span></span></i><span style="font-family: Times New Roman;">, pertencente a todo os </span><span lang="EN">òrìṣà masculinos e em <i>Gb</i></span><i><span style="font-family: Times New Roman;"><span lang="VI">ọÌrọÌ ayaba</span></span></i><span style="font-family: Times New Roman;">, representante de todas as divindades femininas.</span></div>
<span style="font-family: Times New Roman;">
</span></span><span lang=""><div align="CENTER">
Outras distinções foram percebidas e podem ser resumidas nos seguintes critérios:</div>
<dir>
<dir>
<div align="CENTER">
todos os vegetais (árvores) possuidores de troncos são reunidos sob a denominação ampla de <b>igi</b>, notadamente as que se destacam pelo porte como <i>Ìrókò</i>, <i>Oṣè</i>, <i><span style="font-family: Times New Roman;"><span lang="VI">Ẹìkik</span></span><span lang="EN">à</span></i>.</div>
<span lang=""><div align="CENTER">
os vegetais rasteiros, arbustivos ou de caule sésseis estão agrupados como "kékéré" e geralmente antes da palavra que os designa especificamente consta o nome <i>ewé</i> (folha): <i>ewé àbamòdá</i>, <i>ewé òṣibàtà</i>.</div>
<div align="CENTER">
os vegetais parasitas ou não, que têm como substrato outros vegetais, e as trepadeiras recebem a denominação geral de àfòmón: odán àfòmón (Phoradendrum crassifolium, Phl et Schl., Loranthaceae, Ba-132) e àfòmón (Struthantus brasiliensis, Lank, loranthaceae, Ba-80).</div>
</span></dir>
</dir>
<br />
<div align="CENTER">
Portanto, pode-se inferir do exposto acima que as relações complementares Macho/Fêmea, Agitação/Calma e os demais pares viabilizam não apenas uma justaposição por compartimentos (Bastide, 1955:494), mas um encaixamento de compartimentos, conforme apontado por Lépine (1982:54).</div>
<br />
<div align="CENTER">
A coerência do sistema de classificação dos vegetais é, portanto, manifestação da coerência do sistema classificatório abrangente Jêje-Nagô, subjacente ao ethos das comunidades. Pode-se afirmar que, neste sentido, os vegetais ultrapassam seu sentido utilitário imediato, são organizados e fazem parte de um sistema classificatório de ordenação do mundo; estão diretamente relacionados a uma cosmovisão específica e são constituintes de um modelo que ordena e classifica o universo, definindo a posição do indivíduo na ordem cosmológica. Assim, os vegetais fazendo parte de um mundo real, dão-lhe um sentido também. A sua organização dentro de uma perspectiva própria, torna-os conceitualmente apreensíveis, podendo, por conseguinte, o indivíduo vivenciá-lo e mover-se dentro deste espaço organizado.</div>
<div align="CENTER">
</div>
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<span style="font-family: Arial;">
fonte: internet<br />
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AUREA OLIVEIRAhttp://www.blogger.com/profile/16384476098335278401noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4288633127345019602.post-31509413103194759962014-10-10T07:36:00.000-07:002014-10-10T07:36:05.538-07:00PATA DE VACA<br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiPiaUHkoivFNdozoa_8HATnvmtpa7uL838_Piz-x4MYDXfS3nT-5OOHpLsQP-6kmJ6TJ8i54js0shz_4PsT3zkuY8YeK2NcFXBe6XatrYrKNf_dc81_9ejmdTaKmgwOgldnRXNSsyKd4w/s1600/pata+de+vaca+1.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiPiaUHkoivFNdozoa_8HATnvmtpa7uL838_Piz-x4MYDXfS3nT-5OOHpLsQP-6kmJ6TJ8i54js0shz_4PsT3zkuY8YeK2NcFXBe6XatrYrKNf_dc81_9ejmdTaKmgwOgldnRXNSsyKd4w/s1600/pata+de+vaca+1.png" /></a></div>
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<span lang=""><br />
O consumo e o chá de pata de vaca (Bauhinia forticata) está associado à diminuição do diabetes. <br />
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Entre as propriedades medicinais da conhecida pata de vaca está sua capacidade de controlar a glicose. Para que sofre de diabete, sobretudo os que não precisam de insulina, a pata de vaca pode prestar um grande auxílio e servir como complemento ao tratamento.<br />
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Nome popular:<br />
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Acumã, alomã, alumã, árvore do pinguço, castanheiro da Índia e pata de vaca.<br />
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Nome científico: <br />
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Bauhimia forficata link<br />
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Finalidade: <br />
<br />
É analgésica, depurativa, diurética, abre o apetite, auxilia em casos de anemia, regimes de emagrecimento, obesidade, cuida de afecções hepáticas do estômago e do baço, problemas na vesícula, indicada em casos de cálculos da bexiga, cálculos nos rins, diabete melito, diarréia, diurese, doenças do coração, doenças urinárias, gota, hemofilia, hipertensão arterial.<br />
<br />
Uso: <br />
<br />
- Infusão de 2 xícaras (cafezinho) de folha picada em ½ litro de água ou 1 folha picada por xícara (chá). Tomar 4 a 6 xícaras (chá) ao dia (para diabetes).<br />
<br />
- A infusão das flores desempenha efeitos purgativos.<br />
<br />
- O pó da casca junto com o da folha seca é preparado por decocção, usando-se 1 colher de sopa em 150 mL de água (em torno de 1 xícara), ingerindo-se ½ a 1 xícara de chá ao dia.<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi_unFts-78iOiUungz0Nt4c1xhFKnZDFBO3EyI8COYe15o5llE7yNXLhqadiZGmV6htoVZIRcHRW7pPeD_Qqm9IVaFylWgdhuXvTqwxCiXCahruEjz2Ktmnkdf943cEF2B-ilP01VuLeU/s1600/pata+de+vaca.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi_unFts-78iOiUungz0Nt4c1xhFKnZDFBO3EyI8COYe15o5llE7yNXLhqadiZGmV6htoVZIRcHRW7pPeD_Qqm9IVaFylWgdhuXvTqwxCiXCahruEjz2Ktmnkdf943cEF2B-ilP01VuLeU/s1600/pata+de+vaca.png" /></a></div>
<br />
<br />
A LENDA DA PATA DE VACA <br />
<br />
Era uma vez , Dona Justina <br />
<br />
Que era uma mulher muito sovina!<br />
<br />
Ela tinha uma fortuna maior do que o céu...<br />
<br />
Mas , seu espírito era muito cruel!<br />
<br />
<br />
<br />
Ela não dava nenhum tipo de esmola...<br />
<br />
Ela não colaborava com a escola...<br />
<br />
Das crianças pobres e carentes...<br />
<br />
Ela ignorava e desprezava os indigentes!<br />
<br />
Ela não fazia nenhum tipo de caridade ...<br />
<br />
Ela era egoísta de verdade!<br />
<br />
Seu apelido era mão <span style="font-family: Arial;">–</span> de <span style="font-family: Arial;">–</span> vaca, com certeza ...<br />
<br />
Pois, ela era sovina sem nenhuma nobreza!<br />
<br />
Porém , quando ela morreu ...<br />
<br />
Sua herança foi para o breu!<br />
<br />
Pois, esta mulher traiçoeira ...<br />
<br />
Era solitária e solteira!<br />
<br />
Mas, quando ela chegou no inferno ...<br />
<br />
Aconteceu algo nada fraterno:<br />
<br />
Ela foi parar num caldeirão quente,<br />
<br />
Fedido, horrível e ardente ...<br />
<br />
Na companhia de um pão <span style="font-family: Arial;">–</span> duro!<br />
<br />
Que dava todo o tipo de furo!<br />
<br />
Assim , dona Justina , com o rosto pálido de marfim,<br />
<br />
Que foi parar no caldeirão cor de carmim,<br />
<br />
Por ser sovina e ruim ...<br />
<br />
Começou a gritar , assim:<br />
<br />
- Meu Deus, piedade!<br />
<br />
- Meu Deus, pidadade!<br />
<br />
- Me tire daqui por caridade!<br />
<br />
- Pois, eu estou arrependida de verdade!<br />
<br />
Então, naquele momento ...<br />
<br />
Com todo o sentimento ...<br />
<br />
Apareceu um calmo querubim...<br />
<br />
Para aquela mulher com pele de marfim...<br />
<br />
E ele disse bem assim:<br />
<br />
- O que você deseja, minha senhora?<br />
<br />
- Por favor, faça o seu pedido agora!<br />
<br />
Assim, a mulher no caldeirão...<br />
<br />
Exclamou, pedindo perdão:<br />
<br />
- Seu anjo, por caridade...<br />
<br />
- Me tire daqui de verdade!<br />
<br />
- Quero voltar para a Terra ...<br />
<br />
- Num lindo dia de primavera!<br />
<br />
-<br />
<br />
Então o querubim...<br />
<br />
Disse, bem assim:<br />
<br />
- Infelizmente, a senhora não poderá voltar como gente ...<br />
<br />
- Pois, ignorou o carente e o indigente!<br />
<br />
- Mas, a senhora poderá voltar como uma planta medicinal ...<br />
<br />
- Fazendo o bem aos outros e combatendo o mal!<br />
<br />
Então , a mulher respondeu,<br />
<br />
Saindo do triste breu:<br />
<br />
- Como eu sei que não fui santa...<br />
<br />
- Eu aceito virar uma planta!<br />
<br />
<br />
<br />
Assim, esta mulher voltou à Terra...<br />
<br />
Num lindo dia de primavera...<br />
<br />
Na forma de pata <span style="font-family: Arial;">–</span> de <span style="font-family: Arial;">–</span> vaca, uma planta medicinal,<br />
<br />
Fazendo o bem às pessoas e combatendo o mal.<br />
<br />
fonte internet<br />
<br />
(Luciana do Rocio Mallon)<br />
</span><br />AUREA OLIVEIRAhttp://www.blogger.com/profile/16384476098335278401noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-4288633127345019602.post-14824726926450207742014-09-25T07:40:00.001-07:002014-09-25T07:40:35.142-07:00AS LIÇÕES DAS ÁRVORES<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhdhEoEL0dR-36SFfGWhSMr-C6F0KfVfZLutry_8h2OSuvxHX8RZxuqgZaLeNfv5xQ40rV9xgsWPaILAGQh-SKI15Ctl4KKi71BLNVoGcaQ20E6B7NQEeM_1N1dcFfgMwbxG64ryzX6FKk/s1600/1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhdhEoEL0dR-36SFfGWhSMr-C6F0KfVfZLutry_8h2OSuvxHX8RZxuqgZaLeNfv5xQ40rV9xgsWPaILAGQh-SKI15Ctl4KKi71BLNVoGcaQ20E6B7NQEeM_1N1dcFfgMwbxG64ryzX6FKk/s1600/1.jpg" height="238" width="320" /></a></div>
<br />
<br />
Se as árvores pudessem falar, o que nos diriam? Que segredos poderíamos saber a partir dos seus relatos?<br />
Elas resistem aos temporais, ao calor, às chuvas, aos ventos. Muitos se abrigam sob sua sombra, servem-se dos seus frutos.<br />
<span class="text_exposed_hide">...</span><br />
<div class="text_exposed_show">
Quantas gerações sobem em uma mesma árvore, através dos anos?<br />
Seria verdadeiramente maravilhoso se entrevista deste gênero se pudesse concretizar. Seriam tantas as informações que nos poderiam fornecer as árvores que assistiram batalhas notáveis, com vencedores e vencidos; Ou as árvores das ruas, que veem passar as crianças, se tornarem adultos e terem seus próprios filhos.<br />
Que nos poderia confidenciar aquele resistente carvalho polonês, crescido à entrada de um quartel, que se transformou em um campo de concentração nazista?<br />
Quantas vítimas passaram sob seus galhos? Quanta fumaça dos fornos crematórios terá respirado?<br />
Sim, elas não podem falar. São testemunhas mudas. No entanto, nos dão a lição da serenidade pois assistem beleza, morte, tristeza, com a mesma serenidade.<br />
Acompanham o decorrer do tempo e não lastimam a soma dos anos. Em sua imobilidade, nos lecionam resistência. E, não importando a maldade ou a bondade das criaturas, oferecem a mesma sombra, os mesmos frutos, servindo sempre.<br />
Pensemos nisso. Aprendamos com elas.</div>
<span class="text_exposed_hide"> </span><br />
<span class="text_exposed_hide">FONTE: facebook</span>AUREA OLIVEIRAhttp://www.blogger.com/profile/16384476098335278401noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4288633127345019602.post-44566102185510644912014-09-25T07:34:00.001-07:002014-09-25T07:34:45.775-07:00ITAN DAS FOLHAS<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiP-gOHc1dc9PdOePZmfMs8pfrdapxjBwsz8Wb6zAfDQB5Nz_u1tSZu0eS4k5Y8mheIs37pQR6_fe4RZb6RlWzjaOU_iszdPrMCNL0zBjrPTzlO7EI797sPg_zQ0uPOh86jz7pMn-rvHiw/s1600/ossaim.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiP-gOHc1dc9PdOePZmfMs8pfrdapxjBwsz8Wb6zAfDQB5Nz_u1tSZu0eS4k5Y8mheIs37pQR6_fe4RZb6RlWzjaOU_iszdPrMCNL0zBjrPTzlO7EI797sPg_zQ0uPOh86jz7pMn-rvHiw/s1600/ossaim.jpg" height="320" width="231" /></a></div>
<br />
<br />
Será que Osanyin realmente perdeu o segredo das folhas?<br />
<br />
Uma antiga história yorùbá versa que Osanyin era o único Òrìsà que conhecia o segredo das folhas. Ele, por conta disso, foi considerado um dos grandes pais da botânica yorùbá, ganhando notório prestígio dentre todos. Sobre isso, não podemos esquecer que na sociedade yorùbá, as folhas possuem um papel determinante, sendo que para tudo no culto aos Òrìsàs as folhas são utilizadas, afinal, como diz o ditado "Sem folha não há Òrìsà".<br />
<br />
Mas, isso causava certo desconforto aos demais Òrìsàs, pois para tudo eles dependiam de Osanyin. Esse desconforto acometia principalmente Sàngó, o grande rei da cidade de Oyo. Sàngó sentia-se minorado por depender de Osanyin e, insatisfeito, lamentou-se com sua Ayaba à época, a grande rainha dos ventos, Yansan.<br />
<br />
Yansan sabia que os segredos da utilização das folhas, os incontáveis Ofós, eram guardados por Osanyin na copa de uma gigantesca árvore de Iroko. Osanyin, cuidadosamente guardava todos os mistérios que havia aprendido em uma cabaça, acreditava ele, que ali, na copa do frondoso Iroko ninguém jamais ousaria arriscar-se a lhe roubar, corroborava esse pensamento, o fato das Divindades possuírem grande medo e respeito pela árvore de Iroko, vez que essa árvore também é a morada de diversos espíritos, principalmente durante a noite.<br />
<br />
No entanto, Yansan não precisava sequer aproximar-se da árvore de Iroko, ela possuía o poder de comandar os grandes vendavais e assim, com o intento de deixar seu marido Sàngó, feliz, produziu uma tempestade de vento como nunca havia se visto antes. Todos ficaram com muito medo, muito medo mesmo. Certo momento, o vento chegou à árvore de Iroko, onde estavam guardados os mistérios das folhas e o exemplar de cada uma delas. O vento produzido por Yansan, fez com que a cabaça caísse ao chão espalhando todos os exemplares das folhas guardadas por Osanyin. O grande Deus da folha atordoado com aquilo, correu e conseguir pegar todos os Ofós (magias), por outro lado, cada Divindade começou a pegar os exemplares de folhas que se espalhavam por conta do vento.<br />
<br />
Desse modo, Yansan colheu folhas como Afere, Sango, pegou exemplares como Ipesanyin, Tanna-Tanna e Ewe Iná. Ogun, pegou folhas como Peregun, Odan e Araba. Osun atraiu-se pelas folhas de Osibata e Ojuro, seu filho, Logun-Ede, colheu muitas folhas de Bomimu e, assim, cada Orisa pegou um bom montante de folhas que hoje, são as folhas que destinamos a eles. <br />
<br />
Apesar disso, quando todos os Òrìsàs estavam cheios de folhas, eles se deram conta de que não sabiam como potencializar cada uma delas, eles perceberam que, apesar de estarem com tantas folhas, não sabiam exatamente o que fazer com cada uma delas e, continuaram dependendo de Osanyin. Por essa razão, até hoje, nós do Terreiro de Òsùmàrè, antes das obrigações, todos os filhos da casa louvam as folhas de Osanyin, para potencializar suas propriedades para que, posteriormente, elas possam ser utilizadas por todos os Òrìsàs.<br />
<br />
fonte: yle asé Òsùmàrè AUREA OLIVEIRAhttp://www.blogger.com/profile/16384476098335278401noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4288633127345019602.post-64282350661749783782014-06-09T10:51:00.002-07:002014-06-09T10:51:38.625-07:00GRATIDÃO PELA NATUREZA<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgZmLBga0x2pbXqrR5qNucNgZXPzS_9b0Wkpz15Ttbm0ovJC2tQTJZdDQMvh0IIeDkFGzvjZr_Tm45REWxxeyW1F2LfOcEG8MQUQckh1WifK8divGpPAdoV9wjqbXVQD-gQ_OZ6ICt1xXE/s1600/sintonia.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgZmLBga0x2pbXqrR5qNucNgZXPzS_9b0Wkpz15Ttbm0ovJC2tQTJZdDQMvh0IIeDkFGzvjZr_Tm45REWxxeyW1F2LfOcEG8MQUQckh1WifK8divGpPAdoV9wjqbXVQD-gQ_OZ6ICt1xXE/s1600/sintonia.jpg" height="400" width="400" /></a></div>
<br />AUREA OLIVEIRAhttp://www.blogger.com/profile/16384476098335278401noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4288633127345019602.post-10225701842701835772014-03-11T22:52:00.003-07:002014-03-11T22:52:46.373-07:00AKÒKO - A FOLHA DO RECONHECIMENTO<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiVrn1VDxoi2aRgnzMRPmNBTmEUjn8HDj5ji2M_5DYXb-lAxuK9q7_uI3PO_Wxg50MzxxPWI19PQSQYm8R5CtdW1x4AwxUbIoQM1HkXko1TfnIAr7-P93kGmOVVawsuw2eGtKeMfmK6kFQ/s1600/AK%C3%93KO%5B1%5D.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiVrn1VDxoi2aRgnzMRPmNBTmEUjn8HDj5ji2M_5DYXb-lAxuK9q7_uI3PO_Wxg50MzxxPWI19PQSQYm8R5CtdW1x4AwxUbIoQM1HkXko1TfnIAr7-P93kGmOVVawsuw2eGtKeMfmK6kFQ/s1600/AK%C3%93KO%5B1%5D.jpg" height="270" width="400" /></a></div>
<br />
<br />
(Akòko, Ahoho, Hunmatin)<br />
<span style="color: #333333;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Nome Yorùbá = Ewé Akòko.</span></span><br />
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0pt;">
<span style="color: #333333; font-family: Verdana, sans-serif;">Nome Popular = Acocô.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0pt;">
<span style="color: #333333; font-family: Verdana, sans-serif;">Nome Científico = Newbouldia laevis.</span></div>
<br />
<br />
<br />
O Akòko costuma ser associada sempre a prosperidade, tanto de dinheiro (owo) como de filhos (omo). Essa árvore não é uma espécie nativa do Brasil, sendo introduzida aqui pelos africanos, onde se adaptou perfeitamente.<br />
<br />
<span style="color: #333333; font-family: Verdana, sans-serif;">Ewé Akòko é uma folha masculina, de gún (excitação), ligada ao elemento terra.</span><br />
<span style="color: #333333; font-family: Verdana, sans-serif;"></span><br />
<span style="color: #333333; font-family: Verdana, sans-serif;"> Sua origem é africana, mas é uma árvore que muito vem sendo disseminada no Brasil, principalmente pelos africanos.</span><br />
<span style="color: #333333; font-family: Verdana, sans-serif;"></span><br />
<span style="color: #333333; font-family: Verdana, sans-serif;"> É uma folha de prosperidade e multiplicação. De grande importância na liturgia dos Cultos Indígenas Africanos (Iorubá, Fom e Bantu).</span><br />
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0pt;">
<span style="color: #333333; font-family: Verdana, sans-serif;">É uma árvore abundante em terras africanas.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0pt;">
<span style="color: #333333; font-family: Verdana, sans-serif;"></span> </div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0pt;">
<span style="color: #333333; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="color: #333333; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 17px;">Está associada aos Òrìsà Èsù, Ògún, Òsanyìn, Egúngún e Oya</span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0pt;">
<span style="color: #333333; font-family: Verdana, sans-serif;"></span> </div>
<br />
Entre os iorubas, é considerada um sinal de prosperidade, pois seus troncos eram muito empregados nas feiras, locais onde o comércio era intenso. Era comum que, após serem utilizadas como estacas seus troncos brotassem, gerando novas árvores. Dentro das casas de Candomblé Ketu costuma estar associada principalmente a Ogun e Ossayin, embora na verdade costume ser empregada para todos os orixás.<br />
<br />
Já no culto Egúngun, o akòko desempenha um papel fundamental na união dos seres do Ayé (mundo dos vivos) e Orun (mundo dos espíritos). Seu tronco, que geralmente não é muito ramificado, lembra um grande opó ixé, que ligaria o Céu a Terra. Nesse caso, sua principal relação se dá com a iyagbá Oyá, Senhora dos Ventos e dos eguns, que recebe o título de Alakòko, Senhora do Akòko. Constatamos assim dois aspectos importantes dessa árvore: sua ligação com a ancestralidade e com o elemento ar.<br />
<br />
Entre os Jeje, recebe o nome de Ahoho (pelos Mahí) e Hunmatin (pelos Mina). O ahoho é um huntingomé/jassú (árvore sagrada) consagrado ao vodún Gun (Togbo) que costuma tê-la como seu principal atín sa. Segundo a tradição Mahí os galhos do Ahoho devem ser levados junto ao corpo, em viagens longas, ou que ofereçam algum tipo de risco. Durante a execução de obrigações difíceis também. Essa medida teria como finalidade atrair a proteção de Togbô, que é um guerreiro terrível e que sempre luta pelos seus filhos.<br />
<br />
Dizem os antigos que esse ewé está ligado ao final do ciclo da iniciação, quando uma nova etapa na vida do iniciado começará. Por isso é uma folha muito empregada durante cerimônias de festejo dos sete anos (Odu Ige) de iniciado, principalmente quando ocorre entrega de oye (cargo).<br />
<br />
Segundo alguns, nenhum rei é considerado rei se não tiver levado no seu orí a folha do akòko.<br />
<br />
Para plantar o akóko não precisa de muito espaço, pois o seu tronco não é muito grosso, porém o seu porte é majestoso, fica bem alta. Suas flores são bem bonitas, lembram bastante a de um ipê rosa, pois pertence a mesma família botânica (Bignoniaceae).<br />
<br />
Muito cuidado,pois alguns vendem akosí (Polyscias guilfoylei) como se fosse akòko. <br />
<br />
Salve o novo Rei! Árvore forte e imponente, esse é o akoko<br />
<br />
fonte: pesquisas nas internetAUREA OLIVEIRAhttp://www.blogger.com/profile/16384476098335278401noreply@blogger.com35tag:blogger.com,1999:blog-4288633127345019602.post-8825979266641781752014-01-11T07:48:00.001-08:002014-01-11T07:48:14.925-08:00 O HERBANÁRIO SAGRADO<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhouSaEg33bzwV2YQ1smYQImudEE77_Ukx3tut6LRmbPa7M_-9ylkpa0UTGOI7xwZviXeuKYWmhws83WCpKKLOOn9zZhyphenhyphenZ2gZsBsoQ2v9SM99JN6abITYVY7JGmZRUWnR7wtHYKB39zNiY/s1600/OSSAIM-11.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhouSaEg33bzwV2YQ1smYQImudEE77_Ukx3tut6LRmbPa7M_-9ylkpa0UTGOI7xwZviXeuKYWmhws83WCpKKLOOn9zZhyphenhyphenZ2gZsBsoQ2v9SM99JN6abITYVY7JGmZRUWnR7wtHYKB39zNiY/s1600/OSSAIM-11.jpg" height="180" width="320" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhaT_I5JBmwnmgGAKuVqAKp9hOYgA5Acm3_cRqMiUKZzL8Y9jHiEh68gIAf5AyaTxRQRMUu9yy2YuLWAsd4f_e5VcrD4wLu_DDrXm-qcOq5eF2MfTShTKxs7CCUbl1B_hRR-qRMAs6kpuQ/s1600/FRASE+OSSAIM.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhaT_I5JBmwnmgGAKuVqAKp9hOYgA5Acm3_cRqMiUKZzL8Y9jHiEh68gIAf5AyaTxRQRMUu9yy2YuLWAsd4f_e5VcrD4wLu_DDrXm-qcOq5eF2MfTShTKxs7CCUbl1B_hRR-qRMAs6kpuQ/s1600/FRASE+OSSAIM.jpg" height="239" width="320" /></a></div>
<br />AUREA OLIVEIRAhttp://www.blogger.com/profile/16384476098335278401noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4288633127345019602.post-49995513154378957442014-01-11T07:31:00.000-08:002014-01-11T07:31:50.887-08:00MAMONA E O USO NO CANCOMBLÉ<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjx3LLL6FHWO4bkCJBf0LXbErSk5tQZfdaTlHamg_Qmg1SkSE_Pjq6N-UgPmjZjrattWgTaddhQbUMfjDfU3yX_U1P0uejZwL6pN3kxfdyOzVnQ6vXjdXKU9lyBA0gX66-lyCp6vorZf30/s1600/mamona.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjx3LLL6FHWO4bkCJBf0LXbErSk5tQZfdaTlHamg_Qmg1SkSE_Pjq6N-UgPmjZjrattWgTaddhQbUMfjDfU3yX_U1P0uejZwL6pN3kxfdyOzVnQ6vXjdXKU9lyBA0gX66-lyCp6vorZf30/s1600/mamona.jpg" height="320" width="320" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div>
<br /><br /> Mimono – Mamona <br /> baiki -mamona roxa<br /><br /> Temos três tipos de mamona no Brasil :<br /> 1)mamona vermelha ricinus sanguneus <br /> 2)mamona roxa ricinus communis L.folhas verde com caule e talos arroxeado .<br /> 3)mamona branca ricinus communis tem folhas verdes e seu caule e esbranquiçado.<br /><br /> Mamona branca/elemento ar <br /> O uso dessas folhas é muito comum dentro do candomblé a mamona branca folhas servem como recipiente para clocar as comidas das divindades e tambem para enfeitar os pratos com os makudia sendo essa folha usada para todos minkisi.<br /><br /> Mamona roxa /elemento terra<br /> Seu uso e limitado dentro do culto por ser uma planta de Pambu njila .<br /> E tambem em rituais fúnebres<br /><br /><br /> Mamona vermelha/elemento fogo<br /> Seu uso dentro do candomblé angola da se as divindades do fogo como nZaze e Matamba e Pambu njila tambem sendo usada para enfeitar os pratos dessas divindades essa planta tem sua cor muito viva encarnada e facilmente sendo confundida com a mamona roxa quando a planta ainda esta pequena .<br /><br /> Fonte :<br /> Candomblé bantu angola</div>
AUREA OLIVEIRAhttp://www.blogger.com/profile/16384476098335278401noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-4288633127345019602.post-35914885117983961712014-01-11T06:43:00.000-08:002014-01-11T06:43:29.103-08:00FOLHAS - IMPORTANCIA VITAL<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiFtFT1LeDq8wfcp0zm9iWH_Idb5a3IeZ1ofKnZ_U_jkHIJRT8onz7liupnlKoRnjgIykFm220gijtFmPs-hch7NCllYt0gymSnAfW7Rmgz6groqK2j5_e1pb-8CDw2ftyo3XyaMSW0Xq0/s1600/FOLHAS.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiFtFT1LeDq8wfcp0zm9iWH_Idb5a3IeZ1ofKnZ_U_jkHIJRT8onz7liupnlKoRnjgIykFm220gijtFmPs-hch7NCllYt0gymSnAfW7Rmgz6groqK2j5_e1pb-8CDw2ftyo3XyaMSW0Xq0/s1600/FOLHAS.jpg" height="240" width="320" /></a></div>
<br />
<br />
As folhas são essenciais para o Candomblé.<br />
Todos do Axé sabem que Sem folhas não há Orixa " ko si ewe Ko si Orisá ".<strong>Logo uma atenção especial deve ser dado a este tópico. Consulte um Babalorixá ou Iyalorixá antes de fazer uso das folhas abaixo. Cada uma tem o seu segredo, use-a com sabedoria.</strong><br />
<strong></strong><br />
<strong>"</strong><strong>Folhas sagradas, Ewé Orò ou Folhas de Orô é como são chamadas as folhas, plantas, raízes, sementes e favas utilizadas nos preceitos e cerimônias como água sagrada das Religiões Afro-brasileiras. </strong><br />
<strong></strong><br />
<strong>A folha tem uma importância vital para o povo do santo, sem ela é impossível realizar qualquer ritual, dai existe um termo curriqueiro do povo do santo que diz: ko si ewe, ko si Orixa ou seja, (sem folha não existe Orixá).</strong><br />
<strong></strong><br />
<strong>Todas as folhas possuem poder, mas algumas têm finalidades específicas e nem todas servem para o banho ritual, nem para os ritos. O seu uso deve ser estritamente recomendado pelo Babalorixá ou em comum acordo com o Babalosaim (sacerdote conhecedor da ação, reação e consequência do poder das folhas), pois só estes sabem a polaridade energética, "positiva ou negativa" de cada uma delas e a necessidade de cada indivíduo. Para sua utilização nos ritos, deve-se saber as Sasanha (cânticos específico para folha) e o Ofó (palavras sagradas) que despertam seu poder e força "axé". Ossaim é o grande Orixa das folhas, grande feiticeiro, que por meio das folhas pode realizar curas, pode trazer progresso e riqueza. É nas folhas que está à cura para varios tipos de doenças, para corpo e espírito. Portanto, precisamos lutar sempre por sua preservação, para que conseqüências desastrosas não atinjam os seres humanos.</strong><br />
<br />
<strong>Água sagrada, Agbo ou simplesmente água de Abô, são os nomes usados pelo povo do santo para denominar a mistura de folhas sagradas, usada na feitura de santo até a ultima obrigação chamada de axexe.</strong><br />
<strong></strong><br />
<strong>Sua utilização é larga e irrestrita, significando principalmente a ligação entre o Orum e Aiye (mundo dos Orixás e o dos Homens). Proporcionando o fortalecimento físico e espiritual, prevenindo e até mesmo curando certos tipos de doenças, segundo alguns estudos. (Barros 1993:81). Também usado na sacralização de objetos como fio de contas e espaços sagrados.</strong><br />
<strong>Sua preparação é complexa, com ritos que pode durar até sete dias. A presença de um Babalorixá e de um Babalosaim é indispensável para sua confecção, pois neste ato litúrgico são exaltados os cânticos de sasanha.</strong><br />
<strong></strong><br />
<strong>Além de respeitar horários para a colheita das 16 folhas sagradas, sendo oito tipos de folha chamada "fixas" (Ewe Oro) e 8 tipos de folhas "variáveis" (Ewe Orixás), de acordo com o Orixá que se esteja trabalhando, são utilizados, obi, orobo , azeites, mel e até mesmo (Ejé) sangue de animais sacrificados, entrarão nesta misteriosa mistura, tão importante para esta cultura também denominada como Jêje-Nagô.</strong><br />
<strong></strong><br />
<strong>Ewe oro e Ewe Orixás são folhas sagradas pertinentes a cada terreiro, podendo variar de acordo com sua regência, todavia são escolhidas ou herdadas de forma ordenada, geralmente seguindo um equilíbrio: folha gún (excitante “quente”) , seu significado em nagô é “chama transe”, associada com uma folha èrò (calma “fria”), que é catalisadora da propriedades de outras plantas, formando assim uma parceria perfeita, para uma sintonia harmônica .</strong><br />
<strong></strong><br />
<strong>As folhas gún ou èrò podem ser macho (agboro) ou fêmea (Yagbá). </strong><br />
<strong>Na realidade o que distingue sua associação são as formas, se pontiagudas são consideradas masculinos se arredondadas femininos, todas elas tem o domínio do Orixá Osanyin</strong><br />
<strong></strong><br />
<strong>fonte: Ile Axe Efon Ode Oju Okan</strong><br />
AUREA OLIVEIRAhttp://www.blogger.com/profile/16384476098335278401noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4288633127345019602.post-13696330195880265682014-01-11T06:27:00.000-08:002014-01-11T06:27:04.345-08:00PIMENTA DA COSTA - ATARÈ<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj-iIGpDf-orHvofGFrxoz1I95f4lXqXly49xNuiCkUW0K9pX0Aq4vvIVlHIQ3Fy0UOo4e4nx3Z5xjiveVSjOr0EBNHF64wy0GeVKphu1duRVGbsbC2SCfJ0UNIaITewAuByYNYOMbDGCE/s1600/pimenta+da+costa.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj-iIGpDf-orHvofGFrxoz1I95f4lXqXly49xNuiCkUW0K9pX0Aq4vvIVlHIQ3Fy0UOo4e4nx3Z5xjiveVSjOr0EBNHF64wy0GeVKphu1duRVGbsbC2SCfJ0UNIaITewAuByYNYOMbDGCE/s1600/pimenta+da+costa.png" /></a></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 7.5pt 0cm;">
<span style="color: #333333; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">O Atarè também conhecido como Pimenta da Costa,
Grãos do Paraíso e cujo nome científico é Aframomum melegueta roscoe K. Schum
pertence à família Zingiberaceae a mesma do gengibre.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Encontrada na região costeira da África, é
uma erva perene com porte de uma “mini- palmeira” podendo atingir cerca de 1,0
a 1,5m de altura, seus frutos quando secos apresentam uma casca de coloração
marrom, as sementinhas de atarè são encontradas dentro do fruto envolvidas por
uma película bem fina.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 7.5pt 0cm;">
<span style="color: #333333; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"> O seu cultivo é essencialmente pela sua valiosa semente,
que possui uma picância não muito acentuada, que lhe valeu o nome de "grão
do paraíso", indicando seu alto valor como especiaria e na medicina.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 7.5pt 0cm;">
<span style="color: #333333; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"> A
semente é usada extensivamente em etno-medicina para uma variedade de doenças,
possuem ativos para diversas atividades biológicas, especialmente contra
inflamações e doenças infecciosas. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 7.5pt 0cm;">
<span style="color: #333333; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Além de
propriedades medicinais o Ataré é utilizado em rituais de Candomblé, seu uso
acontece em cerimonias que fazem alusão ao Orixá Exú. Este é utilizado com o
significado de limpar o hálito e retirar todas as más intenções que as palavras
podem conter. Outra cultura que utiliza o Atarè é a Cultura Ioruba que o usa
como forma de dote, onde o noivo oferta atarè à família da noiva e este
significa fecundidade.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 7.5pt 0cm;">
<span style="color: #333333; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Os Grãos
do Paraíso ou atarè tem sido a planta nativa favorita para curandeiros
africanos, que usam suas sementes para tratar doenças de tosse, dor de dente e
para sarampo .</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 7.5pt 0cm;">
<span style="color: #333333; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"> Suas sementes são utilizadas na África Ocidental como um
remédio para uma variedade de doenças como dor de estômago, diarreia e até
mesmo picada de cobra. As sementes do atarè contêm gingeróis e compostos
relacionados que podem ser úteis contra as doenças cardiovasculares, diabetes,
e inflamações .</span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 7.5pt 0cm;">
<span style="color: #333333; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><strong><span style="color: #1fa2e1;">A pimenta da costa</span></strong> ou pimenta da
Guiné, é originária de Kimba-Kumba, cujas sementes tem ardor de pimenta. Foi
introduzida pelos indígenas, conquistou o paladar africano, pelo gosto picante
e apimentado.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="color: #333333; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Esta pimenta, substituiu a pimenta malagueta que não tinha na África, e
sim na Europa, que era considerada moeda de troca.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="color: #333333; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Os grãos da pimenta da costa são a semente de uma planta alta,
quase 2 metros de altura, que dão um fruto, e da polpa amarga do fruto
seco, nasce a pimenta da guiné, ou da costa.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="color: #333333; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Eram consideradas grãos do paraíso, levadas para a Europa, seus
primeiros exportadores foram os Árabes, depois os mercadores portugueses. Hoje
são pouco usadas na Europa,<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="color: #333333; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">na África ainda é usada, não só na culinária mas na medicina
veterinária. No Brasil, veio junto com os portugueses, e é usada até hoje.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="color: #333333; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">A pimenta também é usada aqui, por ser quente, picante e dizem ser
afrodisíaca, capaz de interferir no temperamento humano.<o:p></o:p></span></div>
<br />
fonte: internetAUREA OLIVEIRAhttp://www.blogger.com/profile/16384476098335278401noreply@blogger.com10tag:blogger.com,1999:blog-4288633127345019602.post-10318424123301954562013-11-18T12:09:00.004-08:002013-11-18T12:09:58.738-08:00<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
OSSÃE, A FOLHA QUE DANÇA</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiCP-rAI6LP3nH82mnEErKa5tfY47niFOVtmCc5E_4XyI2NodHOxTsBPnnJXqls8ZZRjLdPqCJmvNUNWEpURbu2QJmaUe_bNwty3VYUI0rYgofHjBIuqgjzNzBRrOOc5YHX6h7qDXPmjzY/s1600/ossain.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiCP-rAI6LP3nH82mnEErKa5tfY47niFOVtmCc5E_4XyI2NodHOxTsBPnnJXqls8ZZRjLdPqCJmvNUNWEpURbu2QJmaUe_bNwty3VYUI0rYgofHjBIuqgjzNzBRrOOc5YHX6h7qDXPmjzY/s320/ossain.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
fonte: <a aria-haspopup="true" aria-owns="js_114" data-hovercard="/ajax/hovercard/user.php?id=100002399496953" href="https://www.facebook.com/baba.d.ode" id="js_113" style="background-color: white; color: #3b5998; cursor: pointer; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; font-weight: bold; line-height: 18px;">Babá Diego de Odé</a>AUREA OLIVEIRAhttp://www.blogger.com/profile/16384476098335278401noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4288633127345019602.post-5978043147722672112013-11-18T10:50:00.003-08:002013-11-18T10:50:55.424-08:00A IMPORTANCIA DA FOLHA DE TETEREGUN<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh4L1Z0FO6nNK0Xnj7SPgv7t-mH3_wjVhykNE7f62vyBZIAiqT4BA0_c-dNj7mc3zFXFhGivumLhpNCSdDizY4ZQ9jc28mVKo0-7RmEeEA1IEJvhtwnWhstfItGm1qywzH76m_DUHMWxFk/s1600/A_IMPORTANCIA_TETEREGUN.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="164" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh4L1Z0FO6nNK0Xnj7SPgv7t-mH3_wjVhykNE7f62vyBZIAiqT4BA0_c-dNj7mc3zFXFhGivumLhpNCSdDizY4ZQ9jc28mVKo0-7RmEeEA1IEJvhtwnWhstfItGm1qywzH76m_DUHMWxFk/s320/A_IMPORTANCIA_TETEREGUN.png" width="320" /></a></div>
<div style="background-color: white; color: #666666; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 20px; padding: 0px 0px 10px;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; color: #666666; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 20px; padding: 0px 0px 10px;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; color: #666666; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 20px; padding: 0px 0px 10px;">
A Religião dos Òrìsàs é cheia de rituais e simbolismos. No entanto, a razão desses rituais nem sempre é de conhecimento da maioria dos adeptos.</div>
<div style="background-color: white; color: #666666; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 20px; padding: 0px 0px 10px;">
Um dos rituais mais recorrentes no Candomblé, refere-se a folha de Teteregun, a qual é utilizada para molhar a cabeça dos Omo Òrìsà (filhos dos Deuses) e, em diversas outras ocasiões, pedindo-se sempre coisas boas.</div>
<div style="background-color: white; color: #666666; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 20px; padding: 0px 0px 10px;">
...</div>
<div style="background-color: white; color: #666666; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 20px; padding: 0px 0px 10px;">
Mas porque fazemos isso? Uma antiga história de Ifá, narra que, Teteregun não realizou uma oferenda prescrita por Olokun e, quem em razão disso, estava ficando completamente seca. Desse modo, Teteregun ficou desesperada e resolveu consultar o oráculo sagrado. Ifá, o Deus da Adivinhação, por meio do oráculo disse que Teteregun deveria realizar um sacrifício, sendo que esse sacrifício seria pegar água para Olokun, ao longo de alguns dias.</div>
<div style="background-color: white; color: #666666; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 20px; padding: 0px 0px 10px;">
Logo ao amanhecer, Teteregun foi ao rio, quando Teteregun retornou já era noite, ela pegou toda água que trouxe e derramou no mar para Olokun. Teteregun fez isso ao longo de alguns dias, sendo que no último dia, Olokun molhou o corpo de Teteregun, dizendo que ela seria a folha encarregada de molhar o seco, que ela seria a folha com o poder de refrescar o calor, que ela seria a folha capaz de apaziguar a cólera, da mesma forma, como ela conseguiu apaziguar Olokun.</div>
<div style="background-color: white; color: #666666; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 20px; padding: 0px 0px 10px;">
Que Òsùmàrè Aràká continue olhando e abençoando todos sempre</div>
<div style="background-color: white; color: #666666; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 20px; padding: 0px 0px 10px;">
Terreiro de Òsùmàrè</div>
<div style="background-color: white; color: #666666; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 20px; padding: 0px 0px 10px;">
fonte:blog casa de oxumare</div>
AUREA OLIVEIRAhttp://www.blogger.com/profile/16384476098335278401noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4288633127345019602.post-76250406349457496552013-02-28T06:06:00.000-08:002013-02-28T06:06:42.881-08:00<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhwOsxukbBl_BWagYYw9wzW2kXTENPKbhJcsDFrIEfbGKbEe9wMOPaM9B0RyTMR0CkCxk3hfvyTw3TL2KB4cm_1ijTQ-wRfb-3j65W8eUPqATtFOW0wmN0sTtU-w5_7jRoo1erkkBf2K58/s1600/ewe.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" gsa="true" height="256" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhwOsxukbBl_BWagYYw9wzW2kXTENPKbhJcsDFrIEfbGKbEe9wMOPaM9B0RyTMR0CkCxk3hfvyTw3TL2KB4cm_1ijTQ-wRfb-3j65W8eUPqATtFOW0wmN0sTtU-w5_7jRoo1erkkBf2K58/s320/ewe.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
<br />
Sem folhas não podemos compreender a possibilidade da vida se manter e ter continuidade, seu sangue também é o nosso, sobre elas pisam nossos ancestrais e os Orixás sobre elas vem saudar e visitar seus filhos, sem elas não há festa, não há axé, não há vida ou força, sem elas não há nada.<br />
<br />
Esta música foi feita em saudação a um senhor de muitos nomes, sendo que pelo qual ele é o mais amado é o de “Senhor das folhas sagradas”, Ossaim para algumas nações de Candomblé, Agué ou Katendê em outras, senhor dos mistérios das ervas, que conhece seus segredos e encantamentos.<br />
<br />
Ewê-ô! Salve as folhas!<br />
Salve Ossaim, salve Katendê, salve Agué!<br />
<br />
fonte: página do facebook Asé Força da Vida<br />
<a href="https://www.facebook.com/#!/Aseforcadavida">https://www.facebook.com/#!/Aseforcadavida</a><br />
AUREA OLIVEIRAhttp://www.blogger.com/profile/16384476098335278401noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4288633127345019602.post-59713604011525099432012-09-27T16:15:00.001-07:002012-09-27T16:19:06.451-07:00JAMBÚ - awùrépépé, éurépepe ou ainda oripépe. <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEizTLWS-oQkKyHyG-_cnfpLc8mt6b0jPFrqgsProXoZULfyp_Y14UMogiNdOyRtdQQuNdKFRx4EnfEtqbhKlbSvdoNyjJJWgsrnWKLSqIzx9RjGfkMbtQalMLs3Kt_8gu_coNVNC7Ua_lE/s1600/JAMBU+aw%25C3%25B9r%25C3%25A9p%25C3%25A9p%25C3%25A9%252C%25C3%25A9ur%25C3%25A9pepe+ou+ainda+orip%25C3%25A9pe..jpg" imageanchor="1" style="margin-left:1em; margin-right:1em"><img border="0" height="206" width="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEizTLWS-oQkKyHyG-_cnfpLc8mt6b0jPFrqgsProXoZULfyp_Y14UMogiNdOyRtdQQuNdKFRx4EnfEtqbhKlbSvdoNyjJJWgsrnWKLSqIzx9RjGfkMbtQalMLs3Kt_8gu_coNVNC7Ua_lE/s320/JAMBU+aw%25C3%25B9r%25C3%25A9p%25C3%25A9p%25C3%25A9%252C%25C3%25A9ur%25C3%25A9pepe+ou+ainda+orip%25C3%25A9pe..jpg" /></a></div>
Folha muito importante dentro do culto aos orixás, o jambú.
Nas casas de Candomblé Ketú recebe os nomes de awùrépépé, éurépepe ou ainda oripépe.
Pela sua importância é tida como uma planta de oro, ou seja, de fundamento.
Folha ligada aos mistérios da Deusa da Fertilidade, Oxum.
Às vezes é confundida com o bánjókó (Acmella brasiliensis), erva também consagrada a Senhora dos Rios. Suas flores são consagradas a Exú, orixá da procriação, aquele que promove as uniões.
O jambú costuma crescer em regiões úmidas, estando também, de certa forma, associado a Oxalá, o Senhor da Criação.
Quando observamos esses três aspectos ligados a essa planta (Fertilidade/Procriação/Criação) conseguimos entender porque ela é tão importante no processo de iniciação de um iyawo. Oxum é o grande útero que povoa o mundo.
Exú é aquele que faz o possível (e o impossível) para que esse útero seja fecundado, cabendo a Oxalá permitir que possamos ser criados no mundo espiritual (orun) e assumir o nosso papel no ayé (mundo dos vivos).
Podemos dizer que essa folha carrega em si essa força, que permitirá o nascimento do iyawo dentro do culto aos orixás.
Embora muitos considerem essa folha como eró (que apazigua) o awùrépépé também pode ser considerada uma folha gún (que acorda, desperta).
fonte:frases e pensamentos 0.F12
oba fayolá
AUREA OLIVEIRAhttp://www.blogger.com/profile/16384476098335278401noreply@blogger.com11tag:blogger.com,1999:blog-4288633127345019602.post-79281589675533154412012-08-31T11:15:00.003-07:002012-08-31T11:17:33.923-07:00FOLHA DE MUCUNA - OLHO DE BOI <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh7gaMIUAdvBFKQurfH8vQVltIAum0l7Fz_bbx27XprNIp_xuLVNd4xdEEd3r-4HAJFuOZIz4biPcwpgjEaM0tfhvkbInTEy6jTOCW9o7uWPzqBKFcpRHhXoQz0g519crXfpj6129UUYIU/s1600/olho+de+boi+arvore.jpg" imageanchor="1" style="clear:left; float:left;margin-right:1em; margin-bottom:1em"><img border="0" height="208" width="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh7gaMIUAdvBFKQurfH8vQVltIAum0l7Fz_bbx27XprNIp_xuLVNd4xdEEd3r-4HAJFuOZIz4biPcwpgjEaM0tfhvkbInTEy6jTOCW9o7uWPzqBKFcpRHhXoQz0g519crXfpj6129UUYIU/s320/olho+de+boi+arvore.jpg" /></a></div>Denominadas popularmente de "co-oronha",“queima queima”,<br />
“olho de boi”,”pó-de-mico” e “feijão do mar”. <br />
<br />
Cientificamente, pelos lados da botânica, elas são denominadas de Mucuna Urens e existem várias espécies espalhadas pelo mundo e com sementes distintas, usadas medicinalmente como tonificante alimentar ou na culinária para dar um toque de sabor ao feijão.<br />
Mas o seu uso é feito em pó, em quantidades muito pequenas. <br />
<br />
Não se aconselha seu uso sem que se esteja devidamente orientado por quem conhece tudo a seu respeito. <br />
Estas sementes vistosas são mais utilizadas mundo afora nas produções de artesanato porque oferecem inúmeras possibilidades de utilização.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgw7UW-sZc5ijO0ZGMm0k8TKDHxSYQnEbLKXCM9Dv4OVDXJ8FxuMHrmmYdjc3N-3LMm1i-e688q8VD9oaB-Eb_u9ozHQ-oDZYNnEnWfEFJTIJgdCbB7cDa57t9avxrZ3OvVwiL0uhf-xcY/s1600/olho+de+boi+no+muro.jpg" imageanchor="1" style="clear:right; float:right; margin-left:1em; margin-bottom:1em"><img border="0" height="302" width="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgw7UW-sZc5ijO0ZGMm0k8TKDHxSYQnEbLKXCM9Dv4OVDXJ8FxuMHrmmYdjc3N-3LMm1i-e688q8VD9oaB-Eb_u9ozHQ-oDZYNnEnWfEFJTIJgdCbB7cDa57t9avxrZ3OvVwiL0uhf-xcY/s320/olho+de+boi+no+muro.jpg" /></a></div>O interessante mesmo é a planta, um vigoroso cipó enrolador e de crescimento rápido que proporciona lindas flores, geralmente em tons arroxeados ou violetas. Os frutos são vagens aveludadas de coloração marrom quando maduros. Nestas vagens pode-se encontrar de 2 a 5 sementes na coloração marrom caramelado. Não se deve tocar nas vagens porque os pelos nela encontrados são urticantes.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiMlYD0qoGbIXfse0RV6e3T60nce0D-TOZFNUsCzD7C6Ur4Q-TKYadl3-9w87j_oj7R7vDpaXHWxxQGPorP-jpAJMY8tcRuUrauD-oUTeYZ8edkUK0VJvC5-FEiH0YUH81TW0KNLaF-1xA/s1600/olho+de+boi+MUCUNA.jpg" imageanchor="1" style="clear:left; float:left;margin-right:1em; margin-bottom:1em"><img border="0" height="320" width="214" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiMlYD0qoGbIXfse0RV6e3T60nce0D-TOZFNUsCzD7C6Ur4Q-TKYadl3-9w87j_oj7R7vDpaXHWxxQGPorP-jpAJMY8tcRuUrauD-oUTeYZ8edkUK0VJvC5-FEiH0YUH81TW0KNLaF-1xA/s320/olho+de+boi+MUCUNA.jpg" /></a></div>Iremos encontrar muitas referências sobre esta interessante semente, mas a maioria dessas informações é muito técnica, até porque a ciência vem estudando suas propriedades e já há quem diga que o pó da Mucuna é um ótimo remédio para evitar acidentes vasculares ou recuperar quem já o sofreu bem como sua eficaz utilização para tratar a doença de Parkinson ou ainda, para resolver problemas de disfunção erétil.<br />
Claro que são especulações e ninguém deve fazer uso da semente sem ter pleno conhecimento a respeito.<br />
<br />
O melhor é procurar pessoas que saibam muito bem como lidar com esta relíquia da natureza. <br />
<br />
No Candomblé a folha de mucuna costuma ser atribuída ao orixá Osaiyn, sendo utilizada para banho dos seus filhos e de seus objetos.<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhBjURysFPNuODoWCoOyBJwU7pe2KKK_m6ASxMgO9Kc5MaK3dx1ybu5eMbDv8kw1hoptH0-Ln94hfiLkhjGgAR1Ncttni3I6SaDSsggJgMgcazt-YxWc807wNe3RukZwbieYifPqz57qWk/s1600/OLHO+DE+BOI+A+FAVA.jpg" imageanchor="1" style="clear:right; float:right; margin-left:1em; margin-bottom:1em"><img border="0" height="240" width="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhBjURysFPNuODoWCoOyBJwU7pe2KKK_m6ASxMgO9Kc5MaK3dx1ybu5eMbDv8kw1hoptH0-Ln94hfiLkhjGgAR1Ncttni3I6SaDSsggJgMgcazt-YxWc807wNe3RukZwbieYifPqz57qWk/s320/OLHO+DE+BOI+A+FAVA.jpg" /></a></div>Já na Umbanda se usa muito a semente da mucuna (chamada olho-de-boi) para a confecção de colares que são utilizados pelos caboclos e pretos-velhos.<br />
É muito comum uma dessas entidades, chamadas carinhosamente de guias, receitarem o uso do olho-de-boi dentro de um copo com água e uma pedra de carvão para ser posto atrás da porta com o objetivo de cortar olho grande e mau olhado.<br />
<br />
FONTE: folhas sagradas(orkut) e columbia news blogspotAUREA OLIVEIRAhttp://www.blogger.com/profile/16384476098335278401noreply@blogger.com51tag:blogger.com,1999:blog-4288633127345019602.post-69075876572726573502012-08-31T10:04:00.001-07:002012-08-31T10:09:15.357-07:00FOLHA DENTE DE CÃO - AVELOZ<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhhriPvqZFhV-3VG77Xq3_OLrmBd7_9aFPKRInJCLaqORawC0RmU-LsRj80jTU5NoXUHWuIqB5yCYEK9uf70rDjp9uW63c7UMM6pVcqZXsvlvFyA1BJzlPcM5_2v79X0rjOcJmOBDghCvI/s1600/aveloz+-+folha+dente+de+c%25C3%25A3o.jpg" imageanchor="1" style="margin-left:1em; margin-right:1em"><img border="0" height="240" width="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhhriPvqZFhV-3VG77Xq3_OLrmBd7_9aFPKRInJCLaqORawC0RmU-LsRj80jTU5NoXUHWuIqB5yCYEK9uf70rDjp9uW63c7UMM6pVcqZXsvlvFyA1BJzlPcM5_2v79X0rjOcJmOBDghCvI/s320/aveloz+-+folha+dente+de+c%25C3%25A3o.jpg" /></a></div>Aveloz é o Dente de Cão!<br />
<br />
Nome científico: Euphorbia tirucalli L<br />
Nomes populares: almeidinha, cachorro-pelado, árvore-de-são-sebastião, árvoredo-coral-de-são-sebastião, árvore-do-lápis, avelós, cassoneira, cega-olho, coral-desão-sebastião, coral-verde, coroa-de-cristo, dedinho, dedo-de-diabo, dente-de-cão, espinho-de-Cristo, espinho-de-judeu, espinho-italiano, graveto-do-diabo, labirinto, mata-verrugas, pau-pelado, pinheirinho, pau-liso, pau-sobre-pau.<br />
<br />
Origem: Sul da África, propagando-se por todas as regiões tropicais.<br />
<br />
Parte usual: Látex, extraído dos ramos.<br />
Mecanismo de ação: Ainda em elucidação. <br />
Estudos em fase inicial sugerem possíveis atividades imunomoduladora e anti-tumoral.<br />
<br />
Precauções:<br />
O látex, por ser potencialmente irritante da pele e das mucosas, pode causar inflamações, eritemas e, até mesmo, queimaduras.<br />
Em contato com os olhos pode destruir a córnea levando a cegueira.<br />
<br />
Pacientes com distúrbios do trato gastrintestinal.<br />
Pacientes com distúrbios de coagulação do sangue.<br />
Pacientes em quimioterapia. <br />
<br />
AVELÓS OU FIGUEIRA DO DIABO OU GAIOLINHA<br />
<br />
Trazida da África por um missionário e plantada em Caruaru, estado de Pernambuco, em 1892. <br />
Usa-se socada para purificaçâo dos instrumentos mágicos e altares. <br />
Seu uso se restringe a purificação das pedras do orixá antes de serem levadas ao assentamento; é usada socada.<br />
A medicina caseira indica esta erva para combater úlceras e resolver tumores.<br />
<br />
É uma planta tóxica,não é aconselhada para banhos,seu uso deve ser moderado e supervisionado por alguem que tenha o conhecimento da mesma.<br />
<br />
Folha consagrada a Exú e Obaluaiê. <br />
Tradicionalmente usa-se pra trabalhos com Exú, apesar de alguns a utilizarem para Obaluaiê em algumas situações.<br />
<br />
Muito utilizada como cerca viva em países de clima tropical. Alguns estudos feitos no campo fitoterápico deram a esse vegetal o status de medicmaneto eficaz no combate a diversos tipos de câncer.<br />
Sua seiva é indicada para debelar verrugas. <br />
<br />
Obs.: O LEITE DESTA ÁRVORE , CASO CAIA NOS OLHOS, "CEGA".<br />
<br />
fonte:folhas sagradas - orkutAUREA OLIVEIRAhttp://www.blogger.com/profile/16384476098335278401noreply@blogger.com9tag:blogger.com,1999:blog-4288633127345019602.post-19153609400433381992012-08-15T10:42:00.003-07:002012-08-15T10:52:03.688-07:00A ARTE EM FOLHASachei maravilhoso esse trabalho, não resisti, e resolvi postar aqui para que todos possam apreciar.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhoFRgrYMMeIevudjX1fXgPKY5tZ_7ILqxHE2WOCC84Ok843l_BUaux4x3x4OzzK4bfKbAZ6mucO41xPapn_NIa13ExkmJzcUqnCizHBAqSqj7zHgsw-uq179eoFJ3TtS4fBaMysbJ1K7c/s1600/arte+folhas.jpg" imageanchor="1" style="margin-left:1em; margin-right:1em"><img border="0" height="169" width="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhoFRgrYMMeIevudjX1fXgPKY5tZ_7ILqxHE2WOCC84Ok843l_BUaux4x3x4OzzK4bfKbAZ6mucO41xPapn_NIa13ExkmJzcUqnCizHBAqSqj7zHgsw-uq179eoFJ3TtS4fBaMysbJ1K7c/s320/arte+folhas.jpg" /></a></div><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiKd_z-2vqUqxnK9b8jLhG2aC5xj93WMmSYBSumVVH0deTjGXuaFxh7IX5ylCWudI4bIQF__D9zLkTKgDQkYg27kcuceJYq4O4fsT1A54Xub-IX5VUIfGQdxv8Fk7xPSmORkWkaI-XLs0s/s1600/arte+folhas+2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left:1em; margin-right:1em"><img border="0" height="126" width="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiKd_z-2vqUqxnK9b8jLhG2aC5xj93WMmSYBSumVVH0deTjGXuaFxh7IX5ylCWudI4bIQF__D9zLkTKgDQkYg27kcuceJYq4O4fsT1A54Xub-IX5VUIfGQdxv8Fk7xPSmORkWkaI-XLs0s/s320/arte+folhas+2.jpg" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjWKjyUIwfzjz5TMo0c_wBHh3PolU7GQxSCFuKmT5uXKhvv8TiUM5ELtZNis5s3MO7XW43LS4_baR8OjTtewH2iArZgOF77JQkMsrwy-6g3hNwU6_pKBASOrLNOyrHr4FClhpa5ah_vvpw/s1600/arte+folhas+4.jpg" imageanchor="1" style="margin-left:1em; margin-right:1em"><img border="0" height="109" width="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjWKjyUIwfzjz5TMo0c_wBHh3PolU7GQxSCFuKmT5uXKhvv8TiUM5ELtZNis5s3MO7XW43LS4_baR8OjTtewH2iArZgOF77JQkMsrwy-6g3hNwU6_pKBASOrLNOyrHr4FClhpa5ah_vvpw/s320/arte+folhas+4.jpg" /></a></div><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhHKjJB2jW7KFa_CMNAFdhQEL8BuLcq9azUNAgvXpUUYooj6ZmOPr9QZurNPdjsffwsrYVK7oWk6lj6G8_bWskgfbIXtMkPRjpFcLEiSyEqETHl0f42QXvcD3MZuSGbxyhpLSFyPgIKmeg/s1600/arte+folhas+5.jpg" imageanchor="1" style="margin-left:1em; margin-right:1em"><img border="0" height="128" width="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhHKjJB2jW7KFa_CMNAFdhQEL8BuLcq9azUNAgvXpUUYooj6ZmOPr9QZurNPdjsffwsrYVK7oWk6lj6G8_bWskgfbIXtMkPRjpFcLEiSyEqETHl0f42QXvcD3MZuSGbxyhpLSFyPgIKmeg/s320/arte+folhas+5.jpg" /></a></div><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg9VaTOKtvfont5RjvxtvcDt0SnQGGsltRLaOTHWubZZ7LPe4kxK1kNqHmv_3Yq97KzxXzETcFSpGZnoM8Wd6oBylT8a8TLbcIqHqB9Y8wMS0yj5j5mqxqY9BJTcQ3bEpif6y9YsBXsSZ0/s1600/arte+folhas+6.jpg" imageanchor="1" style="margin-left:1em; margin-right:1em"><img border="0" height="114" width="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg9VaTOKtvfont5RjvxtvcDt0SnQGGsltRLaOTHWubZZ7LPe4kxK1kNqHmv_3Yq97KzxXzETcFSpGZnoM8Wd6oBylT8a8TLbcIqHqB9Y8wMS0yj5j5mqxqY9BJTcQ3bEpif6y9YsBXsSZ0/s320/arte+folhas+6.jpg" /></a></div><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj9lbAaWBJDo850aH1PhbuLAU42OImPkfXWhgI9jSGWEXxTX6Hxxf3k1k9w6nPeoI6osVWJpn0uQ2OvNEr9JKgfJY-86g59X-XiI7xlImNqkn6IAk0hPr0nbd4gDdGhs12UjwpitvdT0BU/s1600/arte+folhas+7.jpg" imageanchor="1" style="margin-left:1em; margin-right:1em"><img border="0" height="109" width="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj9lbAaWBJDo850aH1PhbuLAU42OImPkfXWhgI9jSGWEXxTX6Hxxf3k1k9w6nPeoI6osVWJpn0uQ2OvNEr9JKgfJY-86g59X-XiI7xlImNqkn6IAk0hPr0nbd4gDdGhs12UjwpitvdT0BU/s320/arte+folhas+7.jpg" /></a></div><br />
<br />
fonte: postado por Jaçanã Gonçalves - Folhas Sagradas(comunidade orkut)AUREA OLIVEIRAhttp://www.blogger.com/profile/16384476098335278401noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-4288633127345019602.post-56476204009913864362012-08-15T10:29:00.000-07:002012-08-15T10:29:20.013-07:00ERVAS NA UMBANDA<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj2qNum8yAZ_bOFxxvfRiUjR5osYCP6DSYHVfZb6PWcz7Hi04VitbvgKhxQ90PpJ5umI1ujDLXxr-hdVEuim2SQTjcV5n8Awao-Idzn7wrj72QKOpF2WZDJmBito9ivGlraUSDlD9Uww84/s1600/banho-de-ervas-frescas%255B1%255D.jpg" imageanchor="1" style="margin-left:1em; margin-right:1em"><img border="0" height="214" width="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj2qNum8yAZ_bOFxxvfRiUjR5osYCP6DSYHVfZb6PWcz7Hi04VitbvgKhxQ90PpJ5umI1ujDLXxr-hdVEuim2SQTjcV5n8Awao-Idzn7wrj72QKOpF2WZDJmBito9ivGlraUSDlD9Uww84/s320/banho-de-ervas-frescas%255B1%255D.jpg" /></a></div>Na Umbanda, utiliza-se litúrgica e ritualisticamente, as ervas de nossa flora para amacís, imantações, banhos de descarga, etc.<br />
<br />
As Plantas dos Orixás se dividem em 3 grupos primordiais, à saber: <br />
POSITIVAS, NEGATIVAS e NEUTRAS.<br />
<br />
Elas são assim catalogadas, conforme a fase lunar da colheita.<br />
<br />
Positivas - deverão ser colhidas na fase Crescente ou Cheia <br />
Neutras - deverão ser colhidas na fase Nova <br />
Negativas - deverão ser colhidas na fase Minguante <br />
Entretanto a sua polarização final vai sempre depender das seguintes condições explícitas:<br />
<br />
Vibração de quem vai usá-la <br />
Vibração das demais ervas utilizadas <br />
Vibração da intenção com que serão usadas <br />
<br />
POSITIVAS: são ervas que, quando usadas, só positivam, não podendo ser intrinsecamente usadas para outro tipo de trabalho.<br />
<br />
NEUTRAS: são todas as ervas que servem para, material ou espiritualmente, neutralizar o efeito de outras ervas, o efeito de doenças, assim como o efeito de vibrações negativas e/ou positivas.<br />
<br />
NEGATIVAS: são ervas usadas explicitamente para negativar.<br />
<br />
A erva é sempre positiva quando colhida nos dois primeiros dias da lunação respectiva; a dita erva torna-se neutra quando colhida nos 3o , 4o e 5o dias da lunação, e negativa quando colhida nos 6o e 7o dias da lunação.<br />
<br />
Diz-se Dia de Lunação, porque as ervas devem ser colhidas das 6hs às 18hs, portanto sob o efeito dos raios solares (apesar de regidas pelas fases da lua). <br />
<br />
Jamais deve-se colher uma erva antes das 6hs ou depois das 18hs, como também, nunca se deve plantar qualquer erva no mesmo período.<br />
<br />
As ervas devem ser usadas de três formas diferentes:<br />
<br />
<br />
Para efeito medicinal <br />
Para efeito litúrgico <br />
Para efeito ritualístico <br />
<br />
A) Para efeito medicinal, as ervas podem ser usadas: <br />
<br />
Como tratamento preventivo <br />
Como tratamento normal da doença <br />
Como abortivo rápido e definitivo da referida doença <br />
<br />
I) Para uso preventivo, as plantas devem ser colhidas nos 1o e 2o dias da lunação respectiva.<br />
<br />
II) Para uso no tratamento normal da doença as plantas devem ser colhidas nos 3o ,4o e 5o dias da lunação respectiva.<br />
<br />
III) Para uso como abortivo as plantas devem ser colhidas sempre no 6o e 7o dias da lunação respectiva.<br />
<br />
B) Para efeito litúrgico, as ervas podem ser usadas: <br />
<br />
Como imã, para atrair as vibrações do Orixá desejado. <br />
Como neutralizante entre duas forças ou Orixás. <br />
Como ação repulsiva ao Orixá não desejado. <br />
<br />
I) Como imã, as ervas devem ser colhidas nos 1o, 2o e 3o dias da lunação respectiva.<br />
<br />
II) Como neutralizante, as ervas devem ser colhidas nos 3o, 4o e 5o dias da lunação respectiva.<br />
<br />
III) Para efeito repulsivo, as ervas devem ser colhidas nos 6o e 7o dias da lunação respectiva.<br />
<br />
C) Para efeito ritualístico, as ervas podem ser usadas: <br />
<br />
Como afirmação ou concordância de efeito litúrgico. <br />
Como equilíbrio entre as forças vibratórias implantadas durante a ação litúrgica. <br />
Como discordância com as forças imantadas. <br />
<br />
Entende-se por força imantada, toda a vibração atuante no Ser, mesmo que seja à revelia do mesmo.<br />
<br />
I) Como afirmação, as ervas devem ser colhidas nos 1o e 2o dias da lunação respectiva.<br />
<br />
II) Como equilíbrio, as ervas devem ser colhidas nos 3o, 4o e 5o dias da lunação respectivo.<br />
<br />
III) Como discordância (descarga), as ervas devem ser colhidas nos 6o e 7o dias da lunação respectiva.<br />
<br />
fonte:pesquisas internet por Aurea OliveiraAUREA OLIVEIRAhttp://www.blogger.com/profile/16384476098335278401noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-4288633127345019602.post-70138240477204592632012-08-15T10:23:00.000-07:002012-08-15T10:23:13.182-07:00AMOREIRA<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiiVI3BBGfVjrRGiNkEdtLfKfYhjEtD08RrHmdtMWH1GTgTvdA7x5nodijghqZ35tlIK3IFjDdeQ6IoEW_4RK1xEgZWfrHs5-IkXDokQohFnrlNFpOG6NmEmg3GQpv3Xh9mWJ4tQzvXqY4/s1600/amora.jpg" imageanchor="1" style="margin-left:1em; margin-right:1em"><img border="0" height="212" width="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiiVI3BBGfVjrRGiNkEdtLfKfYhjEtD08RrHmdtMWH1GTgTvdA7x5nodijghqZ35tlIK3IFjDdeQ6IoEW_4RK1xEgZWfrHs5-IkXDokQohFnrlNFpOG6NmEmg3GQpv3Xh9mWJ4tQzvXqY4/s320/amora.jpg" /></a></div>CIÊNCIA:<br />
Amora é o nome popular dado a diversas frutas de formato semelhante mas pertencentes a gêneros e mesmo famílias botânicas diferentes.<br />
<br />
São elas:<br />
<br />
amora-branca: <br />
<br />
Maclura tinctoria, Moraceae, árvore dióica, nativa do Brasil. Também chamada taiúva. <br />
Morus alba, Moraceae, árvore mono ou dióica, nativa da China. <br />
Rubus erythrocladus Rosaceae, arbusto, nativa do Brasil. Também chamada amora-verde e amora-do-mato. <br />
<br />
amora-preta: <br />
<br />
Morus nigra, Moraceae, árvore geralmente dióica, nativa da China e Japão. <br />
Rubus sellowii, Rosaceae, arbusto, nativa do Brasil. Tambám chamada amora-do-mato. <br />
Rubus ulmifolius Rosaceae, arbusto, nativa da Europa e América do Norte. <br />
<br />
amora-vermelha: <br />
<br />
Rubus rosifolius, Rosaceae, arbusto ou sub-arbusto, nativa do Brasil. Também chamada moranguinho-silvestre. <br />
<br />
...Folha de amora: <br />
<br />
O chá dessa folha que pode servir como um tratamento alternativo para as mulheres que fazem reposição hormonal. Ele ajudar a aliviar os sintomas da menopausa, mas não substitui o tratamento indicado pelo ginecologista à base de hormônios.<br />
<br />
Não se toma banhos com folhas de amoras, evitar passar embaixo do pé de amora ( pertence a Babá Egun )<br />
<br />
<br />
Isan - Amoreira<br />
<br />
PErtence a Oya, Egum (Ilè Ibo aku) e Egungun estritamente<br />
Desta folha se faz o Ixan, bastão ritualistico que tem o poder de controlar os ancestrais quando presentes no Aiye, bastão este que só pode ser retirado e tratado ou pelo Olossanyin, ou pelos Sacerdotes do culto de Egungun e semelhantes.<br />
<br />
Podem ser adminitradas em gargarejos, com cautela, contra aftas e inflamações nas amigdalas. Ochá é bastante utilizado no combate a diabetes.<br />
as flores no tratamento de infecções renais, e os frutos contra o reumatismo, artrite, gota e estados febris.<br />
<br />
É uma planta muito negativa, não falo de seus frutos.<br />
Se ficar por muito tempo debaixo de uma arvore voce acaba se sentindo pesado.<br />
Sim é uma arvore ligada direto a egun! <br />
-contam que os eguns se reunem ao entardecer em suas sombras<br />
<br />
fonte:internetAUREA OLIVEIRAhttp://www.blogger.com/profile/16384476098335278401noreply@blogger.com16tag:blogger.com,1999:blog-4288633127345019602.post-67459732978172639912012-08-15T09:53:00.000-07:002012-08-15T09:53:34.388-07:00EWE DAN - JIBÓIA<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh7HH_A70mFDjiMKpp7kW9o8T5SzSO0fx2yhHAwHQO73vYvGXb9wPHZlP1tsH6o9ASb8UHVOakmCmZ8VnL1CSIG3lyfPS4Rx-DA73RgBCzDiR0NQ7OF8ySepSOABTGhopmaLUQLiIyQz_0/s1600/jib%25C3%25B3ia.jpg" imageanchor="1" style="margin-left:1em; margin-right:1em"><img border="0" height="240" width="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh7HH_A70mFDjiMKpp7kW9o8T5SzSO0fx2yhHAwHQO73vYvGXb9wPHZlP1tsH6o9ASb8UHVOakmCmZ8VnL1CSIG3lyfPS4Rx-DA73RgBCzDiR0NQ7OF8ySepSOABTGhopmaLUQLiIyQz_0/s320/jib%25C3%25B3ia.jpg" /></a></div>A Jibóia (Epipremnum pinnatum) é uma planta semi-herbácea e <br />
de hábito trepador (epífita), pertence à família das Aráceas, onde encontramos os antúrios, as costelas de adão e os filodendros. Suas folhas nascem pequenas, brilhantes e sem recortes, conforme a planta vai se alastrando e chega próxima a um suporte em que possa se sustentar, suas folhas crescem e tornam-se recortadas, lembrando muitas vezes a costela-de adão (Monstera deliciosa).<br />
<br />
Quando cultivadas dentro de casa, não chegam a atingir 2 metros, porém na natureza podem ultrapassar os 20 metros de altura. Suas folhas nesse caso podem alcançar quase 1 metro de largura.<br />
<br />
De acordo com o dicionário tupi, a palavra “mbóia” ou “mboy” designa cobra, e “y” seria água, em uma pronúncia gutural difícil de ser grafada.<br />
O nome jibóia tem origem indígena e significa literalmente <br />
“cobra d’água”.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjFPwpsMTvrPZwsWIIHuCQNkOAlE0LTVnlpcy-D9mZyleTO78Z_XbfBymQz4xaKCgXlULKa6zmYedCGdFPpQSnmllmYrKp3tWJK9nryeLieTXZojmrDbhDTAdTidLww6XMSRSIf8viD-Xc/s1600/jiboia+2.jpg" imageanchor="1" style="clear:left; float:left;margin-right:1em; margin-bottom:1em"><img border="0" height="320" width="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjFPwpsMTvrPZwsWIIHuCQNkOAlE0LTVnlpcy-D9mZyleTO78Z_XbfBymQz4xaKCgXlULKa6zmYedCGdFPpQSnmllmYrKp3tWJK9nryeLieTXZojmrDbhDTAdTidLww6XMSRSIf8viD-Xc/s320/jiboia+2.jpg" /></a></div>Segundo uma lenda indígena, a Jibóia Branca guardava o segredo do conhecimento, mistério e ciência da floresta encantada. Conta-se que um guerreiro procurando por caça acabou encontrando um encantado, a Jibóia Branca, que morava no lago grande. e se transformava em mulher, ia para aterra e depois voltava para o lago. A partir desse encontro, o guerreiro se apaixonou e pediu ela em casamento. O guerreiro e a Jibóia <br />
tiveram uma vida muito boa, tendo acesso ao conhecimento e aprendizado no mundo espiritual. Nesse lago grande, na comunidade da Jibóia Branca, viviam muitos encantados. Todos eles conheciam o segredo das plantas do poder, entre elas o cipó ayahuasca (nixi pae) e a folha kawa. E foi dessa maneira que a utilização dessas plantas ficou conhecida entre os povos da mata.<br />
<br />
A jibóia é considerada uma planta encantada, principalmente entre os povos do Norte e Nordeste do país. Dizem que ela seria uma excelente planta para proteção, quando cultivada em casa protegeria os moradores contra energias e pessoas negativas. Alguns acreditam que, quando uma jibóia é cultivada onde há uma mulher solteira, a planta é capaz de <br />
atrasar ou atrapalhar um futuro casamento, pois afasta possíveis pretendentes. Outra crença é que ela não deve ser cultivada dentro d’água em casa, pois atrairia fofoca, ejó, segunda a língua do povo de santo.<br />
Segundo o Feng Shui, não se deve deixar que ela se enrole dentro do vaso, e sim que ela suba pela parede. Nesse caso sua indicação seria para harmonização dos ambientes e favorecimento do crescimento profissional, utilizada nos ambientes fechados como escritórios e salas <br />
de reuniões.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiuOmIQ2vH6nLnZXSS-HAjJ6yg6jdbo647syYBUpSlcxbnUtQKMI4ZKD7V487giDhMIoRwWVjO0yJ9KgiU6qQfiXwTBT5QuFsVIdB2jJT2TY7TQbJ3eOPjq6HQuI8cmPEcFUjNMP2WqYhQ/s1600/jiboia+3.jpg" imageanchor="1" style="clear:right; float:right; margin-left:1em; margin-bottom:1em"><img border="0" height="320" width="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiuOmIQ2vH6nLnZXSS-HAjJ6yg6jdbo647syYBUpSlcxbnUtQKMI4ZKD7V487giDhMIoRwWVjO0yJ9KgiU6qQfiXwTBT5QuFsVIdB2jJT2TY7TQbJ3eOPjq6HQuI8cmPEcFUjNMP2WqYhQ/s320/jiboia+3.jpg" /></a></div><br />
<br />
A jibóia encontra-se na lista divulgada pela NASA das plantas de interior campeãs na filtragem do ar. Essas plantas agiriam não só reciclando o dióxido de carbono (CO2) e liberando oxigênio, mas também retirando diversos poluentes do ar, como os gases formaldeídos, utilizados na fabricação de corantes e vidros.<br />
<br />
Embora possua diversos aspectos positivos, devesse ter atenção redobrada com relação a essa planta, principalmente em ambientes com crianças e animais domésticos, pois como<br />
outros representantes de sua família (comigo-ninguém-pode e o <br />
filodendro, por exemplo) acumulam cristais de oxalato de cálcio em seus tecidos, tornando-se tóxicas quando mastigadas ou ingeridas. Esses cristais podem afetar a orofaringe, causando irritação oral e inchaço das mucosas do trato gastrointestinal. Talvez esse seja um dos motivos pelo qual a jibóia também é conhecida como era-do-diabo..<br />
Nas casas de Candomblé a jibóia é tida como uma ewé apa òsí, estando ligada tanto ao elemento água como a terra, embora também transite pelo ar. Em seu nome ioruba também trás alusão a cobra mítica, ewé dan, folhada serpente. Costuma ser empregada com certa freqüência em alguma casasde Jeje, nos processos de iniciação e em baixo das esteiras (enim/zocré) do vodunsi. <br />
<br />
Essa folha é consagrada ao orixá Oxumare.<br />
Oxumarê é o grande orixá da transformação, do movimento e das <br />
mudanças. Nas casas de tradição Jeje é conhecido pelo nome de Bessem, Dambará ou simplesmente Dan, o que justifica seus filhos serem chamados dansí. Dan é o vodun senhor de tudo que é sinuoso e curvo. As trepadeiras estão sob a sua guarda.<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi4YjMXxQTspdxqLXMdLigXlsMOJZu7jJblFRGkgUNuUYznEyF_h8_hnrcVHh5M-Eo5KuU8hwoDdJLS-G55KHwbkP-vNI25euB1Q5jMI-v4TWt65w7L1JEHWxkMXMORKQpg6_Pf1rlOp7c/s1600/jib%25C3%25B3ia+4.jpg" imageanchor="1" style="clear:left; float:left;margin-right:1em; margin-bottom:1em"><img border="0" height="320" width="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi4YjMXxQTspdxqLXMdLigXlsMOJZu7jJblFRGkgUNuUYznEyF_h8_hnrcVHh5M-Eo5KuU8hwoDdJLS-G55KHwbkP-vNI25euB1Q5jMI-v4TWt65w7L1JEHWxkMXMORKQpg6_Pf1rlOp7c/s320/jib%25C3%25B3ia+4.jpg" /></a></div>- cantiga durante a Sassaiyn:<br />
<br />
Ewe dandan Dara ma da o<br />
<br />
Ewe dandan Dara ma da<br />
<br />
Ewe da orun Baba da orun<br />
<br />
Ewe dandan Dara ma da ò<br />
<br />
SALVE AGUÉ, SALVE OSSAYIN! SALVE DAN!<br />
<br />
fonte:folhas sagradas AUREA OLIVEIRAhttp://www.blogger.com/profile/16384476098335278401noreply@blogger.com12tag:blogger.com,1999:blog-4288633127345019602.post-39911855460416490892012-08-15T09:37:00.001-07:002012-08-15T09:39:23.556-07:00O PODER DAS ERVAS SEGUNDO O ESPÍRITO ANDRÉ LUIZ<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiuitJAtJpqqH4qA2nGiwHitA_10fcQmEp8AzVrvE2ZOM_75R7MRYatIRxyAorfa9v0eXhcfE0UuHSEQWgE67u83M34Bu7J06k7Y4ei86tQH2fl1aD5ODTk98AKX9cK9s-ui8ug4t4NNQc/s1600/raios-de-sol-parque_19-115322%255B1%255D.jpg" imageanchor="1" style="margin-left:1em; margin-right:1em"><img border="0" height="240" width="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiuitJAtJpqqH4qA2nGiwHitA_10fcQmEp8AzVrvE2ZOM_75R7MRYatIRxyAorfa9v0eXhcfE0UuHSEQWgE67u83M34Bu7J06k7Y4ei86tQH2fl1aD5ODTk98AKX9cK9s-ui8ug4t4NNQc/s320/raios-de-sol-parque_19-115322%255B1%255D.jpg" /></a></div>"Comecei o trabalho procurando esclarecer os espíritos perturbados que se mantinham ligados ao doente. Mas tinha muita dificuldade, pois estava muito abatido.<br />
Lembrei o quanto seria bom ter a colaboração de Narcisa e tentei.<br />
<br />
Concentrei-me em profunda oração a Deus e,nas vibrações da prece, me dirigi a ela pedindo socorro.<br />
Contei-lhe, em pensamento, o que estava acontecendo comigo, informando minhas intenções de ajudar, e insisti para que não deixasse de me socorrer.<br />
Foi então que aconteceu o que eu não esperava. Depois de 20 minutos, mais ou menos,quando eu ainda não havia terminado minha prece, alguém me tocou de leve no ombro.<br />
<br />
Era Narcisa, que me atendia sorrindo:<br />
- Ouvi seu apelo, meu amigo, e vim ao seu encontro. Fiquei muito feliz.<br />
<br />
A mensageira do bem olhou o quadro, compreendeu a gravidade da situação e disse:<br />
- Não temos tempo a perder.<br />
<br />
Antes de qualquer coisa, aplicou passes de alívio ao doente,isolando-o das formas escuras, que se afastaram imediatamente.Em seguida, me chamou decidida:<br />
- Vamos à natureza.<br />
<br />
Acompanhei-a sem vacilar e ela, notando meu espanto, disse:<br />
- Não é só o homem que emite e recebe fluidos. As forças naturais fazem o mesmo, nos vários reinos em que se subdividem. <br />
Para o caso do nosso doente, precisamos das árvores.Elas vão nos ajudar com eficiência.<br />
Admirado com a nova lição, segui com ela em silêncio.<br />
<br />
Quando chegamos a um local onde havia árvores enormes, Narcisa chamou alguém, com palavras que não pude entender.<br />
Logo em seguida, oito entidades espirituais atendiam ao chamado. Muito surpreso, vi Narcisa perguntar onde poderia encontrar mangueiras e eucaliptos. <br />
<br />
De posse da informação dos amigos, que eram totalmente estranhos para mim, a enfermeira explicou:<br />
- Estes irmãos que nos atenderam são trabalhadores do reino vegetal.<br />
E, diante da minha surpresa, concluiu:<br />
- Como você vê, não existe nada inútil na casa de Deus. Em toda parte há quem ensine, se houver quem precise aprender. E onde surge uma dificuldade, surge também a solução. O único infeliz na obra divina é o espírito irresponsável que se condenou às trevas da maldade.<br />
Em alguns minutos, Narcisa preparou certa substância com as emanações do eucalipto e da mangueira e, durante toda a noite, aplicamos aquele remédio ao doente, pela respiração comum e pelos poros.<br />
Ele melhorou muito. <br />
Pela manhã, logo cedo, o médico afirmou muito surpreso:<br />
- Ele teve uma reação incrível esta noite! Um verdadeiro milagre da natureza."<br />
<br />
fonte:Sociedade Espiritualista Mata VirgemAUREA OLIVEIRAhttp://www.blogger.com/profile/16384476098335278401noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4288633127345019602.post-48325367796844304752012-08-15T07:40:00.000-07:002012-08-15T07:40:49.251-07:00PAU D`ALHO<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhmhArjDDoVfWBbRE6Nq-MhmoptWZbTJ50NfkjPN0uva5Sq-JOLS3ODg4Het811zq94BXa7MIpoaJe3MYZhVhMt9KRoksbePatLX5Q3rJbGnjBuTHDdTN6dtSHqcZjZltEPkD6zLA5gIp4/s1600/PAU+D%2560ALHO.jpg" imageanchor="1" style="margin-left:1em; margin-right:1em"><img border="0" height="320" width="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhmhArjDDoVfWBbRE6Nq-MhmoptWZbTJ50NfkjPN0uva5Sq-JOLS3ODg4Het811zq94BXa7MIpoaJe3MYZhVhMt9KRoksbePatLX5Q3rJbGnjBuTHDdTN6dtSHqcZjZltEPkD6zLA5gIp4/s320/PAU+D%2560ALHO.jpg" /></a></div>Um pau d’alho centenário, medindo cerca de 25 metros de altura, 8 de diâmetro e 20 metros de circunferência pode ser visto na mata atlântica, em área pertencente à antiga fazenda Mococa.<br />
<br />
O engenheiro ambiental Ivan Suarez tem dúvida quanto à identificação do espécime existente na Mococa. <br />
Isto porque há duas espécies de árvores que apresentam cheiro de alho: o pau d’alho e a árvore-de-alho.<br />
<br />
Ambas são da família phytolaccaceae.<br />
O “pau d’alho verdadeiro”, ou Gallesia integrifólia, conhecido ainda por “guararema” e “Ibirama”, apresenta tronco único e fruto branco.<br />
Já o “pau d’alho falso”, ou Seguieria langsdorffii, conhecido também por “agulheiro”, “espinho-de-fuvu”, “árvore-de-alho” e “limão-bravo”, tem o fruto preto e seu tronco é composto por uma reunião de troncos menores fundidos entre si.<br />
Pelas fotos apresentadas, o engenheiro acredita que o espécime da Mococa seja o pau d’alho falso ante o aglomerado de troncos. <br />
<br />
O Pau d'alho tem como principal característica seu forte cheiro de alho. Sua floração ocorre entre Abril e Maio, demorando a terminar. É uma arvore muito pouco usada em paisagismo urbano, porém encontrada em matas da região leste de Minas Gerais.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjMFFyU9cxvmg02VeYbNTwKsE6jdUZ6HmKuVydPpUlOXtrjoo2lCZm31-6_G78fNNEOl-Oc-f0Lv7LlGcWNq8H0BMUD2ZFiRZ0Uy6vOeEn0ewpk6uWXXsIDZl9t3rrb8J1YNqhhGwhTR3I/s1600/PAU+D%2560ALHO+2.jpg" imageanchor="1" style="clear:left; float:left;margin-right:1em; margin-bottom:1em"><img border="0" height="272" width="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjMFFyU9cxvmg02VeYbNTwKsE6jdUZ6HmKuVydPpUlOXtrjoo2lCZm31-6_G78fNNEOl-Oc-f0Lv7LlGcWNq8H0BMUD2ZFiRZ0Uy6vOeEn0ewpk6uWXXsIDZl9t3rrb8J1YNqhhGwhTR3I/s320/PAU+D%2560ALHO+2.jpg" /></a></div>USO RITUALÍSTICO:<br />
Os galhos dessa erva são utilizados nos sacudimentos domiciliares e em banhos fortes, feitos nas encruzilhadas, misturadas com aroeira, pinhão branco ou roxo. Na encruzilhada em que tomar o banho, arreie um mi-ami-ami, oferecido a Exu, de preferência em uma encruzilhada tranquila. Na medicina caseira ela é usada para exterminar abcessos e tumores. Usa-se socando bem as folhas e colocando-as sobre os tumores. O cozimento de suas folhas, em banhos quentes e demorados, é excelente para o reumatismo e hemorróidas.<br />
<br />
fonte: internetAUREA OLIVEIRAhttp://www.blogger.com/profile/16384476098335278401noreply@blogger.com11